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Ponte vence Atlético-PR de virada em casa, quebra tabu e sobe na tabela

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Tal como esperava a torcida da Ponte Preta, o domingo foi dia de quebrar tabu pela Série A do Campeonato Brasileiro. No Moisés Lucarelli, a equipe da casa venceu o Atlético-PR por 2 a 1 em uma tarde inspirada de Biro Biro.

Os gols foram marcados por Nikão e Renato Cajá, ainda no primeiro tempo, e por Felipe Azevedo, na etapa final. Vale lembrar que o Furacão não perdia para a Macaca no Brasileirão desde 24 de abril de 2005, há 10 anos.

Curiosamente, o time paranaense também foi responsável pela demissão de Guto Ferreira em 2013, quando venceu a Ponte em Campinas. Dois anos depois, o treinador levou a melhor sobre seu algoz. Com o resultado, a Ponte é a oitava colocada na tabela da Série A, com 16 pontos somados. Já o Furacão ocupa o sexto lugar, com a mesma pontuação.

Arbitragem prejudica Furacão e “garante” empate no primeiro tempo

Como uma amostra da velocidade que o primeiro tempo teria, Ytalo dominou na intermediária logo aos 20 segundos de bola rolando e já arriscou para o gol, sendo travado pela zaga da Ponte. Embora fosse disputado por dois times rápidos, o jogo tinha pouca objetividade. Deste modo, o segundo lance de perigo saiu apenas aos 10 minutos, quando Walter levantou pela direita na cabeça de Marcos Guilherme, que tocou para o gol e obrigou Lomba a aquecer as luvas com uma linda defesa.

Na marca dos 20 minutos, o zagueiro Pablo entregou a bola de presente para Hernani, que pareceu nem acreditar. Por isso, errou o alvo e falhou na conclusão. Cinco minutos depois, veio a grande polêmica que marcaria o primeiro tempo. Marcos Guilherme cruzou para a área e Walter dominou em posição legal. O atacante rolou para Gustavo, que só empurrou para a rede. A arbitragem, no entanto, anulou mal o gol alegando o impedimento inexistente de Walter.

Em seguida, todavia, o Furacão conseguiu reverter o erro. Aos 27, Eduardo carregou toda a marcação para a direita e cruzou, dando a Nikão apenas o trabalho de tocar para o gol e abrir o placar. Mas, no minuto seguinte, a Macaca chegou com seu camisa 10, Renato Cajá, que recebeu de Biro Biro e bateu firme para garantir o empate e a festa da torcida pontepretana em Campinas. Ainda houve tempo para uma bomba de Walter aos 43, bem espalmada por Marcelo Lomba.

Na volta para a etapa final, a partida foi marcada por um ritmo mais lento, dado o cansaço das duas equipes. Dessa forma, o confronto passou a ser disputado principalmente em bolas aéreas, como aos nove minutos, quando NIkão cruzou na cabeça de Hernani. O camisa 8 do Atlético-PR tocou com força para o gol, obrigando Marcelo Lomba a fazer um milagre à queima-roupa.

Mais uma vez, aos 16, Walter girou sobre a marcação da Ponte Preta e decidiu testar as lombas do goleiro da Macaca, que não depepcionou ao salvar sua equipe mais uma vez. Em seguida, como resposta quase imediata, Biro Biro dominou na entrada da área e arriscou uma bomba rasteira, tirando tinta da trave direita do arqueiro do Furacão, Santos.

O lance realmente inacreditável, entretanto, ainda estava por vir. Aos 20 minutos, Fernando Bob roubou a bola na intermediária e tocou para Rodinei à direita, que levantou a cabeça e viu Diego Oliveira chegando pelo meio. Feita a inversão, o atacante se viu frente a frente com o goleiro Santos, mas demorou demais na conclusão, abusou dos dribles e perdeu a posse da bola.

Se Diego Oliveira não conseguia finalizar com objetividade, Felipe Azevedo surgiu para resolver o problema. Aos 24, Biro Biro fez bela jogada no corredor central e deu um tapa para o atacante da Macaca, que só teve o trabalho de tocar na saída de Santos para dar a virada de presente à empolgada torcida no Moisés Lucarelli.

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