Pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o Cuiabá empatou em 1 a 1, ontem, com Atlético Goianiense, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia. Ao contrário dos últimos jogos, o Dourado teve um bom volume de jogo e ficou próximo do gol em alguns momentos da partida. Apesar do gol sofrido, o centroavante Elton entrou na segunda etapa e deixou tudo igual. Para o técnico Pintado, o empate ficou justo pelo desempenho dos dois times.
“Empate justo, duas equipes que tentaram o caminho do gol e a vitória a todo momento. Foi importante a estratégia que cada equipe utilizou. É sempre muito difícil jogar com o Atlético aqui, são muito fortes em casa. Os atletas estão de parabéns, fizeram um jogo limpo e querendo encontrar o caminho do gol”, destacou.
Pintado também falou sobre o lance do gol, quando o sistema defensivo do Dourado falhou e deixou o jogador do Dragão livre para marcar de cabeça. “Jogos decisivos assim os detalhes fazem a diferença. O Atlético teve sorte e nós também da mesma maneira conseguimos o gol. São os detalhes que precisamos estar atentos e cada vez melhorando. Faz parte do jogo”.
O treinador também ressaltou o bom aproveitamento no número de passes da equipe durante a partida. “Eu sou muito frio. Não avalio em cima do resultado e sim a performance. É uma equipe que acerta mais de 93% de passe e que tem bom nível de movimentação a gente tem que dar méritos. Os jogadores têm qualidade e acreditam no que estão fazendo”.
O duelo de volta será no próximo dia 11, na Arena Pantanal. Pintado disse que o jogo está em ‘aberto’ e que a equipe deve usar o fator casa a seu favor. “Sem dúvidas que será um jogo muito difícil. Será importante os detalhes mais uma vez. É um jogo de 180 minutos e não tem nada decidido. São 90 minutos muito difíceis, mas que vamos jogar em casa e lá temos o nosso torcedor que está junto com a gente”.
Sem muito tempo para se preparar, o Cuiabá retorna a campo já no próximo domingo pela terceira rodada do Brasileirão, diante do Juventude. “É importante que a gente recupere os atletas, pois o desgaste é muito grande e a intensidade dos jogos são muito grandes. Precisamos recuperar, já que a cada 48 horas estamos viajando e jogando. Eles não são máquinas e a recuperação é muito importante”, finalizou Pintado.