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Penapolense elimina São Paulo nos pênaltis e se vinga de 2013

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O Penapolense se vingou da eliminação para o São Paulo, nas quartas de final de 2013, e o eliminou na mesma fase da atual edição, na noite desta quinta-feira. Em pleno Morumbi, depois de um empate em branco no tempo regulamentar, a equipe do interior se colocou na semifinal do Campeonato Paulista com uma vitória por 5 a 4 nos pênaltis. O único a errar foi Rodrigo Caio.

Independentemente do último duelo das quartas de final, entre Palmeiras e Bragantino (nesta quinta-feira, no Pacaembu), o adversário será o Santos, já que a equipe de Penápolis avançou com a quarta pior campanha entre os quatro.

Nesta quarta-feira, o confronto começou bastante equilibrado. O São Paulo avançou pela primeira vez, mas o Penapolense soube se defender e não se intimidou, esperando boas oportunidades para responder. Aos dez minutos, o lateral Rodnei encontrou espaço pelo corredor direito, chegou à ponta e cruzou rasteiro com perigo. Bem colocado, o zagueiro-artilheiro Antônio Carlos afastou a bola.

Orientada a todo instante por Muricy Ramalho, a equipe tricolor experimentou sua primeira finalização aos 17 minutos, quando o lateral direito Douglas ajeitou bola no bico da área e bateu de perna esquerda, perto da meta defendida pelo goleiro Samuel, que, logo no primeiro tempo, exigiu atenção do árbitro pela demora nas cobranças de tiro de meta e em discussões com o atacante Luis Fabiano.

Apesar de absorver bem as investidas que recebia, o Penapolense penava bastante para deixar a defesa com qualidade. Na maioria dos lançamentos, o atacante Douglas Tanque perdia no alto para os são-paulinos. Em dos poucos contragolpes bem encaixados, Alexandro Créu não aproveitou cruzamento do lateral esquerdo Rodrigo Biro e, mesmo livre de marcação, cabeceou para cima.

Foi essa a última chegada do time interiorano até os 41 minutos. Nesse meio tempo, o São Paulo crioualguns lances mais agudos. Dois deles com Pabon, que cabeceou uma bola para fora e chutou outra em cima da zaga. Mas o arremate que mais deu trabalho a Samuel na etapa inicial saiu dos pés de Paulo Henrique Ganso. O meia recebeu na intermediária e bateu rasteiro. O goleiro caiu no canto esquerdo e fez a defesa em dois tempos.

Quase no final do primeiro tempo, Douglas Tanque, até então muito cobrado pelo técnico Narciso, conseguiu pela primeira vez assustar Rogério Ceni. Ele recebeu lateral cobrado por Rodrigo Biro, girou sobre a marcação, no bico esquerdo da área, e chutou na rede pelo lado de fora, enganando alguns torcedores do Penapolense, localizados do outro lado. Torcedores que ainda quase viram o são-paulino Wellington abrir o placar, aos 44 minutos, em arremate que passou rente ao travessão.

A volta do intervalo mostrou um São Paulo desatento e um Penapolense mais arrojado. Nos primeiros 15 minutos, o time do interior foi todo ataque. Rogério Ceni fez boa defesa em arremate de Alexandro Créu de fora da área. Depois, Douglas Tanque teve duas tentativas dentro da área. Na primeira, chutou torto, pela lateral. Em seguida, a dois metros do gol, bateu prensado em cima da marcação e só ganhou escanteio.

A blitz visitante fez com que Rogério Ceni aproveitasse tiro de meta para cobrar seu sistema ofensivo e para Muricy Ramalho trocar Pabon por Ademilson. Com poucos minutos em campo, o jovem atacante – que havia ido bem na última rodada da primeira fase, com um gol e uma assistência, diante do Botafogo, em Ribeirão Preto – quase abriu o placar. Ele cruzou à meia altura e contou com desvio de Jaílton (autor do gol contra no duelo de 2013), mas a bola saiu pela linha de fundo.

Como o gol não saía, os mais de 16 mil pagantes começaram a se impacientar. Mas as vaias foram dando espaço a apreensão, até que o árbitro apitou pela última vez no tempo regulamentar. Nos pênaltis, Rogério Ceni, Luis Fabiano, Ganso e Osvaldo converteram, mas Rodrigo Caio, na terceira tentativa são-paulina, viu o goleiro Samuel defender. O Penapolense teve 100% de aproveitamento, balançando as redes com Guaru, Petros, Washington, Douglas Tanque e Neto.

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