Passada uma semana de atividades no CT da Barra Funda, Alexandre Pato vestiu o uniforme de jogodo São Paulo pela primeira vez, no início da tarde desta terça-feira. O atacante recebeu a camisa 11 das mãos do vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, e em seguida falou as primeiras palavras públicas como ex-corintiano.
Emprestado até o final de 2015, o jogador de 24 anos não pode atuar no Campeonato Paulista por ter excedido o limite de jogos permitido para defender outra equipe na competição estadual. Sua estreia, portanto, está programada inicialmente para 12 de março, dia em que a equipe treinada por Muricy Ramalho visita o CSA, em Maceió, pela partida inaugural da Copa do Brasil.
"Não vejo a hora de trabalhar, de mostrar meu valor em campo. Sei que tenho que esperar um pouco, mas cada treino é um jogo para mim. A cada dia que acordo, não vejo a hora de jogar. Vim aqui para fazer história e vou trabalhar muito duro", falou o reforço, que pintou como talento precoce no Internacional e chega a seu quarto clube com currículo já bastante vitorioso.
O primeiro título foi logo o Mundial de Clubes de 2006, pela equipe gaúcha. Mas, antes de retornar ao futebol brasileiro para vencer o Campeonato Paulista e a (segunda) Recopa Sul-americana, em 2013, ele ainda foi campeão italiano e da Supercopa da Itália, em 2011, defendendo o Milan. Enquanto ainda não dá o primeiro passo pelo São Paulo, ele se contenta em treinar e assistir aos jogos no Morumbi.
"Estou muito ansioso para jogar. Fui ao estádio noutro dia (no empate de sábado com a Portuguesa), e só olhar é muito difícil. Você fica nervoso, em pé, tenta empurrar o time, como tenta defender. Não vejo a hora de jogar, mas sei que não posso jogar até a Copa do Brasil", lamentou, em uma das respostas da concorrida entrevista coletiva de pouco mais de trinta minutos.
Para dar a Pato a camisa 11, o São Paulo precisou tirá-la de Ademilson, que ficou com a 19 (vaga desde a saída de Aloísio para o futebol chinês). O número não é novidade para o reforço, que já o havia utilizado no começo como profissional e também em algumas ocasiões a serviço da Seleção Brasileira. No Milan e no Corinthians, o agora são-paulino vestia a camisa 7 – razão pela qual, a propósito, leva esse número em suas contas de redes sociais.