Na próxima terça-feira, o empresário Márcio Pardal entrega o cargo de presidente interino da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). Ele, que foi nomeado para substituir João Carlos Oliveira – este ficou dois meses respondendo pela entidade -, mesmo antes de expirar o prazo, afirmou que a experiência em substituição ao titular Carlos Orione "foi boa" até certo ponto.
"Gostei da experiência, pois deu pra conhecer um pouco como funciona a Federação de Futebol", disse, para em seguida fazer uma ressalva sobre a dificuldade encontrada na entidade: "Não é fácil tocar uma empresa sem dinheiro. E a federação é a mesma coisa, sem dinheiro a dificuldade é muito grande. O Orione e o João Carlos são verdadeiros heróis, pois só estando lá dentro para você conhecer a realidade do nosso futebol", relatou Pardal.
Em quase sete dias na presidência da FMF, o dirigente, que acumula a função de presidente do Mixto, teve que resolver alguns "pepinos". O primeiro deles foi a polêmica questão sobre a única vaga que Mato Grosso têm para disputar o Campeonato Brasileiro da Série D de 2011.
Na função de presidente, Márcio Pardal chegou a realizar Arbitral Técnico da 7ª edição da Copa Mato Grosso com alguns clubes como Cuiabá, Operário, Vila Aurora e Luverdense. No encontro, ficou decidido que o torneio começaria no próximo dia 17 de outubro e valeria vaga para a Quarta Divisão nacional. A "decisão" provocou protestos da diretoria do União, indicado da FMF para disputar a Série D do próximo ano.
O presidente do clube de Rondonópolis, empresário Arni Spirieng, chegou a acusar Pardal de estar "legislando em causa própria", beneficiando o Mixto, que havia sido eliminado da Série D perdendo a vaga em casa.
Outro problema a ser resolvido por Márcio Pardal durante a sua curta gestão foi a questão da iluminação do Dutrinha, cortada um dia antes do jogo pela Copa do Brasil de Futebol Feminino entre Mixto e São Raimundo.