Rogério Ceni, Zé Luis, Alex Silva e Miranda, Éder, Hernanes, Hugo, Éder Luís e Richarlyson, Borges e Adriano. Esta é a escalação que o São Paulo deve levar a campo nesta quarta-feira, quando enfrenta o Nacional-URU pelas oitavas-de-final da Libertadores. E, curiosamente, uma escalação que não havia sido usada ainda neste ano.
A inconstância das escalações do Tricolor tem sido uma tônica ao longo do ano. Vítima do excesso de jogos e do elenco reduzido, principal reclamação do técnico Muricy Ramalho, o time não vem demonstrando o mesmo entrosamento que apresentou em 2007, quando conquistou o bicampeonato brasileiro.
Porém, não para Rogério Ceni. Segundo o goleiro, o desentrosamento é apenas reflexo da falta de resultados que do São Paulo em campo. “Qualquer resposta que eu der hoje pode ser desconsiderada futuramente. O time do ano passado só pode ser considerado entrosado porque venceu”, explicou o camisa um.
O capitão são-paulino reconhece que o time vem tendo dificuldades para marcar gols, mas garante que os comandados de Muricy Ramalho têm compensado de maneira adequada. “A gente ainda tem dificuldades na criação. A marcação, a gente vai acertando. Na Libertadores, fizemos poucos gols, mas tomamos poucos gols.”
Ainda segundo o camisa um, o problema nas escalações não é exclusividade do Morumbi. “Quase ninguém repete. As lesões e os cartões são constantes”, lembra.