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Para Pelé, Ronaldo deveria ter se aposentado após títulos de 2009

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Dono de três prêmios de melhor do mundo da Fifa, bicampeão mundial pela seleção brasileira e maior artilheiro da história das Copas, Ronaldo se aposentou na última segunda-feira sob intensas críticas da torcida corintiana. Para Pelé, o centroavante encerrou a carreira no momento errado.

"Se fosse eu, teria parado como campeão há um ano e meio", declarou o ex-jogador do Santos durante evento promocional em São Paulo na tarde desta sexta-feira. "Eu sempre brincava falando que ele não fazia gols de cabeça. Naquela fase boa do Corinthians, com o time campeão e ainda fazendo gol de cabeça, na minha opinião era o momento certo de parar", completou.

Ronaldo, 34 anos, ganhou seus últimos títulos em 2009. Como protagonista, ele participou da conquista do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil pelo Corinthians. Desde então, atrapalhado por uma série de contusões e nitidamente acima do peso, caiu de rendimento e virou o principal alvo da torcida após a eliminação diante do Deportes Tolima na Pré-Libertadores.

Ao anunciar sua despedida do futebol, ele atribuiu a decisão às recorrentes dores pelo corpo e à dificuldade em reencontrar a melhor forma física. Ao lado de Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, Ronaldo pediu desculpas pelo insucesso na Copa Libertadores. Quatro dias depois, foi defendido por Pelé.

"Ele disse que estava chateado por fracassar, mas não acho que fracassou. Ele ressuscitou o Campeonato Paulista e Brasileiro, porque depois que ele voltou pegou fogo. O Ronaldo é um vencedor e não falhou em nada. Foi um exemplo", declarou o ex-camisa 10.

Tri com o Brasil nas Copas de 1958, 1962 e 1970, Pelé, multicampeão pelo Peixe, encerrou sua trajetória no futebol dos Estados Unidos, em 1977. "Eu tive a sorte de parar como campeão pelo Santos, pela seleção e no Cosmos. Foi acontecendo no tempo exato que eu pensava em parar", explicou.

Depois de ver Ronaldo chorar ao lado dos filhos na entrevista que marcou o anúncio na aposentadoria, Pelé garantiu compreender a sensação do Fenômeno. "Para quem gosta de futebol e sente a necessidade de parar, é uma coisa triste. Precisa estar muito bem preparado. Cada um tem o seu momento e sua maneira de entender", disse.

Embora tenha elogiado Ronaldo, Pelé hesitou ao apontá-lo como melhor jogador do Brasil depois de si próprio e lembrou que outros craques, como Garrincha, Tostão, Nilton Santos e Falcão, não tiveram as carreiras impulsionadas pela mídia, a exemplo de Ronaldo, que iniciou sua trajetória já na década de 1990.

 

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