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Palmeiras vence Internacional e segue líder

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Após a primeira derrota à frente do Palmeiras, Muricy Ramalho avisou que o time só superaria o Internacional neste sábado com jogadas individuais. E Diego Souza, desfalque no revés diante do Coritiba, entendeu o recado: participou dos dois gols na vitória por 2 a 1 que encerrou jejum de quatro jogos sem triunfo.

Aos 37 minutos do primeiro tempo, o meia entrou na área e Danny Morais o derrubou, fazendo pênalti que Obina converteu. Apenas um minuto depois do intervalo, o camisa 7 fez nova jogada individual e chutou. A bola desviou em Sorondo e Ortigoza ampliou, selando mais três pontos para o líder do Campeonato Brasileiro.

O Verdão, que jogou de azul, termina a 21ª rodada garantido em primeiro lugar, agora com 40 pontos, sete acima do Colorado, quarto colocado com duas partidas a menos. Os donos da ponta da competição voltam a campo às 16 horas (de Brasília) em 30 de agosto, no Morumbi, contra o São Paulo. Os gaúchos visitam o Santos, às 21 horas desta quarta, em jogo atrasado da competição.

O jogo – No último jogo antes de completar 95 anos, na próxima quarta-feira, o Palmeiras preparou uma recepção de comemoração no Palestra Itália. Além de estrear seu novo terceiro uniforme, com camisa azul e a Cruz de Savoia no lugar do símbolo no canto esquerdo do peito, havia uma réplica ampliada da vestimenta no gramado e um telão com vídeos promocionais mostrando comemorações da torcida e gritos de incentivo de Pierre.

Nas arquibancadas, a "volta ao tempo" ficou marcada com os torcedores erguendo placas verdes, vermelhas e brancas (cores da bandeira da Itália), formando a inscrição "95 anos". Em campo, tudo isso foi mostrado com uma escalação tradicional. Muricy Ramalho trocou os três volantes por um time com Edmilson e Souza como marcadores, Cleiton Xavier e Diego Souza na armação e Obina e Ortigoza no ataque.

O Internacional, por sua vez, apostava em Taison e Kleber. Ambos, juntamente com Giuliano, entraram para aproveitar o lado direito da defesa dos donos da casa, que tinha o garoto Maurício na vaga do suspenso Maurício Ramos, receber passes de Andrezinho e municiar o centroavante Alecsandro.

As posturas ficaram claras nos primeiros minutos. Os mandantes queriam velocidade, contra um adversário que priorizava a marcação para retomar a bola e surpreender na frente com toques precisos de Andrezinho. Neste panorama, o Verdão sofreu um baque antes dos dez minutos: Cleiton Xavier, então protagonista do único chute perigoso, sentiu entorse no tornozelo e deixou a vaga para Deyvid Sacconi.

A estratégia paulista, porém, não mudou. Mesmo com menos qualidade no passe, Deyvid Sacconi era mais um velocista. O problema era que Edmilson, que retornava à equipe depois de contratura muscular, dava espaço a Andrezinho. Para piorar, o lateral direito Wendel, outro que voltava ao Verdão, mal conseguia subir para ajudar Maurício.

Pela esquerda do ataque colorado, Taison não cansava de abrir espaços e constantemente trocava de posição com o lateral esquerdo Kleber, cruzando frequentemente em busca do camisa 6 e de Alecsandro. A retaguarda alviverde, entretanto, estava bem pelo alto, e por baixo a pontaria gaúcha era ruim. Assim, Marcos só teve problema quando teve que dar um carrinho para desarmar Taison na pequena área, aos 22 minutos.

Do outro lado, os anfitriões eram velozes, mas não a ponto de furar a defesa rival. Só assustou em cobrança de falta de Souza e chute fraco de Deyvid Sacconi, já que Obina errava todas as vezes que aparecia livre. Mas Muricy Ramalho já havia falado que o duelo seria decidido em jogadas individuais. E o nome do Palmeiras para isso é Diego Souza.

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Obina abriu o placar de pênalti para o Verdão

Desfalque na derrota para o Coritiba na quarta-feira, o camisa 7 resolveu aos 37 minutos arrancar sozinho. Venceu Guiñazu e Danny Morais antes de ser derrubado pelo último na área. Pênalti que Obina bateu no canto direito, contrário ao escolhido por Lauro, para fazer seu primeiro gol sob o comando de Muricy Ramalho – não marcava desde quando assinalou todos na vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians, em 26 de julho.

O Palmeiras conseguia o que queria: na pressão por jogar em casa em um Palestra Itália lotado, abriu o placar. Depois do intervalo, a ideia era fazer o mesmo o quanto antes para matar o jogo. Mais uma vez, isso foi possível com Diego Souza. Com apenas um minuto de segundo tempo, o meia fez nova jogada individual e chutou. A bola desviou em Sorondo e ficou fácil para Ortigoza bater na saída de Lauro para ampliar.

Como sonhava Muricy, seu time vencia por 2 a 0. O técnico palmeirense só não esperava a pressão colorada. Os comandados de Tite jogaram quase sozinhos, atacando sem parar. Taison fazia Marcos trabalhar, assim como Andrezinho que cobrava falta com perigo e até acertou o travessão ao abrir espaço na entrada da área.

Como resposta, o Verdão quase ampliou em contra-ataque que Armero, livre, concluiu em cima de Lauro, mas as tentativas visitantes pararam, novamente, com Diego Souza. Aos 21 minutos, o camisa 7 deu um chapéu em Guiñazu, tocou a bola entre as pernas de Sorondo e só não fez um golaço porque tocou rente à trave direita de Lauro.

O lindo lance do meia alviverde acalmou os porto-alegrense, que mostraram cansaço. O Palmeiras passou a ter mais posse de bola e, finalmente, ditar um ritmo mais lento na partida. Giuliano ainda diminuiu para os visitantes aos 42 minutos com um belo gol, mas a missão alviverde, apesar do sufoco causado pelo adversário, já estava concluída. Era a primeira vitória depois de quatro jogos, a primeira com a camisa azul. E a liderança estava garantida.

 

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