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Palmeiras recebe Nacional para se tranquilizar de vez e abrir vantagem

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Às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, no Palestra Itália, o Palmeiras tem a chance de, finalmente, se sentir em paz na temporada. Menos de uma semana após o técnico Marcelo Oliveira correr risco de demissão, o time venceu o argentino Rosario Central e o Capivariano e, desta vez, recebe o Nacional do Uruguai para já abrir vantagem no grupo 2 da Copa Libertadores da América.

“Será um jogo muito difícil, precisamos ter paciência. E também precisamos da vitória para dar um passo importante e muito importante para a classificação, porque abriríamos cinco pontos e ficaríamos muito bem na tabela. Temos de ganhar aqui para chegar lá e somar pontos fora ganhando ou empatando. Estamos 100% confiantes e focados para fazer um grande jogo dentro da nossa casa e diante da nossa torcida”, comentou Dudu.

O Verdão lidera a chave com quatro pontos, enquanto o Nacional soma dois. A expectativa dos comandados de Marcelo Oliveira é fazer valer o mando, com estádio recebendo novamente um grande público, mas sem sofrer como na pressão imposta pelo Rosario na semana passada ao longo de todo o segundo tempo da vitória por 2 a 0.

“Jogo de Libertadores é pegado, disputado. Já enfrentamos este time no Uruguai e tem um estilo parecido com o do Rosario, de toque de bola. Mas estamos agora mais bem treinados, melhores fisicamente e tecnicamente do que no torneio na pré-temporada. Agora, precisamos fazer dois tempos equilibrados, sem deixar que eles ataquem como o Rosário no segundo tempo”, falou Dudu, lembrando que o Palmeiras foi vice-campeão da Copa Antel nos pênaltis após ficar no 0 a 0 diante do Nacional.

Apesar da cobrança por postura diferente, a escalação deve ser a mesma que ganhou do Rosario. O zagueiro Roger Carvalho, recém-recuperado de torção no joelho esquerdo, voltou a ser relacionado, mas Marcelo Oliveira avisou no domingo que deve deixá-lo no banco. O zagueiro Edu Dracena, o lateral direito João Pedro, o meia Cleiton Xavier e o atacante Lucas Barrios seguem sem condições físicas de jogar.

Já o Nacional chega a São Paulo sob pressão. Vem recebendo vaias da torcida por ter feito apenas um gol nos três últimos jogos. O técnico é o ex-goleiro Gustavo Munúa e não poderá contar com o defensor Polenta, lesionado. Deve escalar o veterano zagueiro Victorino, que passou pelo Palmeiras sem deixar saudades em 2014, ao lado de Gorga no miolo do setor.

“O Palmeiras é um rival duro e difícil, tem jogadores qualificados e sabemos o que significa jogador brasileiro. Procuraremos fazer o nosso jogo, atuar de forma inteligente e respeitando o outro lado. Confiamos totalmente no nosso grupo”, declarou o meio-campista Gonzalo Porras.

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