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Palmeiras perde para reservas do Atlético Mineiro no Brasileirão

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Neste sábado, mais de 24 mil palmeirenses pagaram ingresso para dar adeus ao Pacaembu. Esperam também se despedir do futebol que viram nesta noite. Com péssima atuação, o time de Dorival Júnior, que só teve Wesley como titular ausente, conseguiu perder por 2 a 0 para os reservas do Atlético-MG, agora de volta à zona de classificação à Libertadores no Brasileiro, e deixou sua casa de aluguel sob vaias.

Em um dos piores desempenhos da equipe sob o comando de Dorival, o Verdão viu Henrique, artilheiro do Brasileiro, perder chance após ter driblado o goleiro Victor, único titular do Galo que iniciou o jogo. O rival, por sua vez, impôs velocidade, abriu o placar com Tiago, aos 37 minutos do primeiro tempo, e selou a vitória com um golaço de Dodô, aos 19 da etapa final.

O Atlético-MG fez festa na casa provisória do Verdão mesmo preservando seus titulares para enfrentar o Cruzeiro na primeira final da Copa do Brasil, na quarta-feira, no Independência. E os reservas escalados por Levir Culpi ainda mantiveram a boa campanha no Brasileiro, colocando o time em terceiro lugar, com 57 pontos, dentro da faixa da tabela que dá vaga na Libertadores.

O prejuízo fica todo com o Palmeiras, que precisa torcer contra adversários diretos para manter a distância de cinco pontos da zona de rebaixamento que tinha ao iniciar a 33ª rodada. No dia 16, a equipe visita o São Paulo no Morumbi e, três dias depois, reabre o Palestra Itália enfrentando o Sport. Com mais futebol do que mostrou na casa alugada, espera o torcedor.

O jogo – Levir Culpi preservou seus principais jogadores. Mesmo assim, Dorival Júnior preferiu preencher mais seu meio-campo, deixando Mouche no banco e optando por Allione para ajudar Mazinho e, principalmente, Valdivia na missão de levar a bola a Henrique. Dinâmica que não saiu da teoria.

Enquanto o Palmeiras tentava se encontrar em campo, mesmo tendo treinado com a formação escolhida desde quinta-feira, o Atlético-MG, sem mostrar desentrosamento apesar de uma escalação toda reserva, logo deu trabalho. Aos quatro minutos, Fernando Prass precisou esticar o braço e executar grande defesa para rebater uma falta cobrada por Dodô, que enganou ao não cruzar a bola na área.

Três minutos depois, o Verdão poderia ter aberto o placar com sua principal qualidade ofensiva: lançamento de Valdivia para Henrique. O chileno foi preciso ao tocar a bola de trás do meio-campo em busca do artilheiro, que se aproveitou da precipitação de Victor e driblou o goleiro ainda fora da área. Mas o artilheiro do Brasileiro passou vergonha, chutando bisonhamente por cima do travessão.

A conclusão desesperou os torcedores, que foram se irritando ao perceber que a chance perdida era uma situação rara. Os volantes Renato e Marcelo Oliveira não conseguiam comandar a saída de bola e de nada adiantavam as ordens de Dorival para que Mazinho e Allione se revezassem nas pontas. Como a bola pouco chegava a Valdivia, os anfitriões estavam travados em seu adeus ao Pacaembu.

Não faltava vontade, já que Valdivia e Henrique voltavam até à área de Prass para desarmar, mas o Verdão precisava que quem tem qualidade tivesse a bola. O Galo, tranquilo, foi adiantando a sua marcação e logo percebeu que os jovens João Pedro e Nathan não estavam em grande noite, com ambos virando verdadeiros armadores para os adversários errando passes no campo de defesa.

Assim, o clube mineiro foi impondo velocidade para aproveitar o buraco na cabeça de área alviverde e levando perigo. Entre os 21 e os 26 minutos, foram três oportunidades, com Marion acertando Tobio e Alex Silva e Rafael Carioca finalizando para fora. O Verdão, por sua vez, viu Henrique cair sentado, sozinho, na área, ao tentar fazer uma jogada. O retrato de uma péssima atuação.

Aos 37 minutos, ocorreu a confirmação do que parecia inevitável. Dodô cobrou falta pela direita e o zagueiro Tiago, em sua segunda partida como atleticano, se posicionou no meio da defesa do Palmeiras e subiu mais do que qualquer um dos perdidos adversários para desviar a bola nas redes. O Galo reserva colocou no placar a ampla supremacia que tinha diante do Verdão que só não tinha Wesley, suspenso.

Dois minutos após sofrer o gol, o Palmeiras, enfim, levou real perigo em cruzamento de Victor Luis que Henrique cabeceou no canto de Victor, obrigando o goleiro a fazer boa defesa. Mas era pouco. Intensamente apoiado, o time sabia que precisava mostrar mais, e Dorival ousou trocando os inúteis Mazinho e Allione pela teórica maior mobilidade dos atacantes Mouche e Henrique.

A estratégia do técnico se confirmou na prática, mas não só pela entrada dos dois atletas. Ambos foram mais incisivos, assim como todo o resto da equipe, deixando Valdivia mais livre para jogar. Diante da nova situação do adversário, e da superioridade no placar, o Galo se recuou para tentar matar o jogo no contra-ataque, como em lançamento para Marion que Prass afastou.

Mas a mobilidade maior não foi suficiente para criar chances claras de gol para o Verdão. Ao contrário das arrancadas adversárias. Aos 19, um golaço selou o resultado: Dodô foi acionado, tabelou com Pedro Botelho, cortou dois marcadores com apenas um toque na bola na grande área e teve a mesma classe e sutileza para tirar também a chance de defesa de Fernando Prass.

O atrapalhado time de Dorival Júnior não conseguiu nem dar esperanças ao torcedor que se ruborizava no Pacaembu, irritado com o que via em campo. Chutes fracos apenas facilitavam o trabalho de Victor e fermentavam o som com o qual se despediu de sua casa alugada: vaias.

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