O presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Carlos Orione, classificou como de irresponsáveis as desistências, de última hora, dos times do Vila Aurora e do Sorriso em disputar o Campeonato Mato-grossense deste ano. De 11 clubes confirmados no final do ano passado, durante a realização do Arbitral Técnico, o Estadual agora será disputado por nove.
Os times foram divididos em duas chaves. No “A”, que tinha o Vila Aurora como integrante, é composta por Cuiabá, União, Cacerense e Rondonópolis Esporte Clube (REC). Já o “B”, sem a presença do Sorriso, está formado por Mixto, Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, Luverdense, Sinop e Mato Grosso.
Alvo de duras críticas por parte de torcedores e até mesmo de dirigentes de clubes pelo enfraquecimento do futebol estadual, Orione vê as desistências como um complô contra a federação, em especial a sua pessoa. “Querem me derrubar de qualquer jeito. Querem me expor à opinião pública. É lamentável, mas fazer o quê. A bola tem que rolar a partir de sábado”, afirmou o dirigente, reconhecendo o grande desgaste que vem tendo nos últimos anos pelo longo tempo a frente da entidade que comanda o futebol profissional de Mato Grosso.
No início da semana, um grupo de torcedores do Cuiabá Esporte Clube realizou manifesto em frente a sede da FMF contra a gestão de Carlos Orione, que deixou de fora o atual campeão estadual do quadrangular em comemoração a inauguração da Arena Pantanal marcada para o próximo dia 22 de fevereiro. Os clubes convidados são Mixto, Operário, Luverdense e União.
Mesmo com as duas baixas, a federação não irá mexer na tabela de jogos do campeonato. No caso do Grupo B, com a saída do Sorriso, apenas uma equipe cairá para a Segunda Divisão. Indignado e chateado com a situação confusa, Orione chegou a defender a exclusão de times que desistem na última hora.