Carlos Orione não é mais presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). Reeleito seguidamente para o cargo mais cobiçado do futebol profissional do Estado por um período de 40 anos, ele oficializou a saída, há pouco, quando entregou a carta-renúncia. No documento, o agora ex-dirigente alega problemas de saúde para sua retirada do cenário futebolístico.
Desde fim do Mundial de 2014, Orione vinha ensaiando sua saída em função da pressão de alguns dirigentes de clubes, que achavam que o dirigente já não reunia mais condição de tocar o esporte em Mato Grosso. De lá para cá, o “Barão”, apelido que ganhou ao longo do tempo pela firmeza em que administrava a modalidade, se licenciou por várias vezes. O primeiro a ser contemplado pelo rodízio foi o presidente da Liga Municipal de Barra do Garças, Luiz Wellington.
Em seguida, o presidente do Luverdense, Helmute Lawisch. Este ficou por quase um ano. Desde da metade do ano passado, o ex-jogador e empresário do ramo esportivo João Carlos Oliveira vinha substituindo Orione. Inclusive, Oliveira, o vice mais antigo, é o mais indicado a encerrar o mandato da atual diretoria, que se estenderá até maio de 2017.
Aliado político de todos os presidentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde época de João Havelange, Carlos Orione foi decisivo na escolha de Cuiabá como uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.