Na sexta posição da Chave A do Campeonato Mato-grossense com 15 pontos, o Operário está encarando a partida deste domingo contra o Cacerense como uma "verdadeira decisão". Para viver o clima do jogo, que pode decretar o futuro do time na competição, o elenco viajou para a cidade de Poconé com dois dias de antecedência. O objetivo é fazer com que os jogadores se adaptam o mais rápido possível com o gramado do estádio Neco Falcão.
Para a partida, o técnico Éder Taques não poderá contar com os zagueiros Marcelo Caixa D"Água e Adriano Paraná. O primeiro está lesionado desde da derrota para o Sorriso de 1 a 0 e o segundo cumpre suspensão por ter levado o terceiro cartão amarelo.
Apesar dos desfalques, o setor não deve sofrer grandes mudanças, já que para compor a defesa tem Diogo Mineiro, titular desde início do Estadual, Kal, que vem jogando como terceiro zagueiro, além do retorno do Jonathan. A única dúvida de Taques é qual esquema a ser adotado para o jogo: o 3-5-2 ou 4-4-2.
A preocupação é dar maior segurança ao time com objetivo de dar mais ofensividade, pois só a vitória interessa ao tricolor várzea-grandense. "É um jogo onde não podemos errar. Temos que ter objetividade no momento em que estivermos com a posse da bola", disse.
Mesmo com o Cacerense virtualmente rebaixado à Segunda Divisão, Éder Taques crê que o adversário ainda não jogou a toalha. Segundo ele, a equipe treinada por Gilmar Ferreira está comprometida em não descer de divisão.
"O Cacerense tem um bom time, vem fazendo bons jogos e matematicamente têm condições de escapar do rebaixamento. Não será fácil passarmos por eles, temos que jogar muita bola para conquistarmos os três pontos".
A situação do Operário na tabela de classificação da Chave A é tão melindrosa que mesmo vencendo o Cacerense neste domingo, a equipe não entra ainda no chamado G-4, onde fica os quatro primeiros colocados à segunda fase do Mato-grossense. A questão favorável é que o Tricolor várzea-grandense tem um jogo a menos em relação aos adversários diretos pela classificação.
O jogo pendente é contra o Luverdense, que está sem data e local a serem definidos pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). Diante disso, Éder Taques não vê outra alternativa a se não buscar os três pontos neste domingo.