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Operário atrasa salários de jogadores e ensaia transferências

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Um velho problema já começa a incomodar o Operário, um dos únicos times invictos no Campeonato Mato-grossense deste ano ao lado do Barra do Garças: o atraso no pagamento do elenco de jogadores. Mesmo sendo dono da melhor campanha no turno do Estadual ao conquistar cinco vitórias consecutivas, as quais lhe dão a liderança isolada da Chave A com 16 pontos ganhos -incluso o empate em 2 a 2 com Mixto -, o time de Éder Taques já acumula dois meses de salários atrasados.

Experiente, Taques não quer que problemas extras-campo atrapalhem a caminhada da equipe na competição. Por conta disso, ele orientou a diretoria do clube a solicitar no início da tarde de ontem o adiamento do jogo deste domingo diante do Crac de Campo Verde já pelo returno do campeonato. O compromisso é o primeiro do Operário como visitante, já que nas seis primeiras partidas pelo turno, o time atuou todas elas no estádio governador José Fragelli, o Verdão. Venceu cinco e empatou um jogo.

Ainda pelo turno, a equipe tricolor tem uma partida a fazer diante do Luverdense, duelo este transferido para o próximo dia 5, na próxima quinta-feira, em Cuiabá.

Até o fechamento desta edição, por volta das 17h, o ofício não tinha sido protocolado na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). A intenção de Éder Taques é ganhar alguns dias de tempo para que a diretoria sob comando de Lerivon Rodrigues, administrador do clube, resolva as pendências e evitar qualquer ensaio de paralisação por parte do elenco de jogadores.

“Dentro de campo as coisas estão indo muito bem. Mas fora dele falta algo a ser resolvido. Não podemos jogar a boa campanha que estamos realizando até agora por detalhes que deveriam estar pronto, preparados”, disse, destacando que sua intenção é dar segurança o grupo de jogadores.

Éder Taques lembra que ano passado à ausência de patrocínio alegada era por causa da campanha do time, que capengou tanto no Mato-grossense quanto na Copa Mato Grosso.mas este ano está ocorrendo ao contrário, contudo, o clube ainda encontra falta de apoio no empresariado local.

“Quero que meus jogadores entrem em campo tranquilos, sempre focados no melhor para o clube”, finalizou Taques.

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