Para Carlos Alberto Parreira, a história na seleção vale mais do que o momento. A situação de alguns jogadores neste domingo contra o Chile no estádio Mané Garrincha, em Brasília, prova isso.
No time titular, apesar das ótimas atuações nesta temporada, quem entra em campo pressionado são os novatos, enquanto os veteranos, a maioria deles em débito com a camisa amarela nos últimos meses, continuam prestigiados pelo treinador.
Durante a semana em Teresópolis, Robinho, 21, Kaká, 23, e Adriano, 23, tiveram conversas reservadas com o treinador.
Os dois primeiros serão os responsáveis hoje por dar sobrevida ao tal esquema com o “quarteto mágico”, e o atacante tem mais uma chance de provar que pode jogar com Ronaldo. As cobranças chegam após o trio brilhar no título da Copa das Confederações, o melhor momento do time na atual era Parreira.
Robinho tomou “pitos” variados na serra fluminense. Primeiro, viu o chefe reclamar de tanta badalação em cima dele após sua estréia no Real Madrid. “O Robinho é um jogador que apenas está começando, tem muito tempo de futebol pela frente. É muito cedo para ter tanta badalação”, disse o treinador, que depois juntou o ex-santista com Kaká para exigir que a dupla não fique só no ataque.
“Eles têm que preparar mais as jogadas. Não são atacantes o tempo todo, têm que voltar para armar”, falou Parreira.