Se dentro de campo o Operário (CEOV) vem oscilando mas garantindo alguns resultados, fora dele a situação é um tanto complicada. Após a renúncia do presidente César Gaúcho uma comissão ficou responsável por arcar com os compromissos assumidos para a disputa do Campeonato Mato-grossense. A frente desta comissão está o vereador Jânio Calixto, que irá propor aos jogadores e comissão técnica redução salarial.
De acordo com reportagem de A Gazeta, a folha salarial do clube gira em torno de R$ 160 mil por mês fora outras despesas. Somente o experiente meia-atacante Ruy Cabeção teria um salário em torno de R$ 25 mil mensais. Para complicar ainda mais a situação, o ex-presidente deixou de quitar a folha salarial do mês passado.
Sem contar com a dívida, extraoficialmente apontada, em R$ 70 mil com um hotel de luxo em Várzea Grande, onde toda a equipe e comissão técnica estava hospedada.
“É um absurdo alojar jogadores em hotel cinco estrelas. Se o clube pudesse até poderíamos fazer isso. Mas as coisas não são bem assim aqui no Operário. Vamos trabalhar para ajudar a levantar o clube e não empurrá-lo para baixo como um sujeito estava fazendo [César Gaúcho]”, disse o vereador várzea-grandense ao jornal, ressaltando a manutenção de Vicente da Rocha, o Tim, e Hélio Machado como diretores de futebol do ‘Chicote’ da Fronteira.
O Operário, assim como o Luverdense, Mixto e Sinop, está classificado para a segunda fase do Campeonato Estadual. O Mato Grosso, lanterna do Grupo B com apenas um ponto, já está rebaixado.