Ao menos nesta passagem pelo Corinthians, Tite pisará no Pacaembu como técnico alvinegro pela última vez no sábado, na partida contra o Internacional. Ele resolveu levar a mulher, Rosmari, ao estádio no qual conquistou um Campeonato Brasileiro, uma Copa Libertadores e uma Recopa Sul-americana.
"Vou arrastá-la para o campo junto. Ela vai vivenciar o momento comigo", disse o treinador. Ele contou que o auxiliar Cleber Xavier, o preparador físico Fábio Mahseredjian e o lateral Alessandro, outros que estão de saída, também levarão familiares. "Vamos dividir o momento nesse último jogo em casa."
O gaúcho fez questão de repetir algumas vezes essa ideia de dividir a despedida com outros que estão dando adeus e com todos os que estiveram ao seu lado na histórica trajetória dos últimos anos. Citou funcionários, parceiros da comissão técnica e jogadores que já não vestem preto e branco, como o hoje cruzeirense Willian.
É o nome de Tite, no entanto, que será gritado pela Fiel. Ele sabe disso e não quer premeditar sua reação, prometendo ser espontâneo. O que o treinador já consegue prever é a recordação que virá do dia 4 de julho de 2012, quando o Corinthians fez 2 a 0 no Boca Juniors.
"O título da Libertadores! Foi um título em um dia mágico. Foi uma noite mágica. Qualquer outro adjetivo que for colocado, fora a magia de todo o contexto, vai ser pouco. A conquista da Libertadores naquele dia é a imagem que eu trago do Pacaembu", vibrou.