A reativação da Segunda Divisão no Campeonato Mato-grossense a partir de 2007 foi vista com bons olhos pela maioria dos dirigentes dos 12 clubes. Pelo sistema de disputa do Estadual de 2006, os dois últimos colocados das Chaves A e B, em jogos de turno e returno, serão rebaixados.
Mas o projeto da FMF em “apimentar” ainda mais o campeonato contrariou os dois maiores clubes do Estado, Mixto e Operário, que defenderam no Arbitral Técnico uma espécie de blindagem, independente das campanhas fetias pelas respectivas equipes.
“Pela história e pela importância de Operário e Mixto, eles não podem descer à Segunda Divisão”, disse o presidente tricolor Wendel Rodrigues, para A Gazeta.
Já do lado do Mixto, o técnico Éder Taques também se posicionou contrário ao sistema implantado. Para ele, o futebol estadual está “com a brasa acesa” e justamente Mixto e Operário são os responsáveis.
“Em futebol tudo pode acontecer. Imagina um Mato-grossense sem Mixto e Operário!. Nesse momento, acho inoportuno, já que os dois clubes são peças fundamentais nessa reconstrução”, disse Taques.
Para relembrar, nos três últimos anos – 2003, 2004 e 2005 -, o Mixto realizou suas piores campanhas em toda sua história em Mato-grossense. Em 2003, a equipe não venceu sequer um jogo. Em 2004 e 2005, o “Tigrão” das Vargas teve que disputar repescagem para obter.