Lewis Hamilton conquistou a vitória do Grande Prêmio da Hungria para se firmar na liderança do Mundial de Pilotos, abrindo de dois para sete pontos a vantagem para o adversário mais próximo, seu próprio companheiro na McLaren, Fernando Alonso.
Depois de largar em uma pole position herdada com a punição de Alonso, Hamilton se beneficiou da natureza do autódromo de Hungaroring, que tem pouquíssimos pontos de ultrapassagem, e com pit stops competentes conseguiu sempre se manter à frente de Kimi Räikkönen, da Ferrari, para subir ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez em sua temporada de estréia na Fórmula 1 (ele também venceu no Canadá e nos Estados Unidos).
Completando os três primeiros aparece o alemão Nick Heidfeld, da BMW, que pela segunda vez na temporada sobe ao pódio (a primeira aconteceu no GP do Canadá, quando foi o segundo).
A liderança de Hamilton só chegou a ser ameaçada no final da corrida quando Räikkönen tentou ultrapassá-lo. A pressão do finlandês não durou muito e o piloto da McLaren conseguiu cruzar a linha de chegada com uma vantagem de 0s7.
Como já era esperado, o GP da Hungria foi uma prova sem muitas ultrapassagens, com pilotos ganhando posições nas estratégias de boxes. O atual bicampeão da categoria, Alonso, saiu em sexto e terminou em quarto lugar, apesar de uma largada ruim quando chegou a perder uma posição. Esse resultado dá para o espanhol cinco pontos. No total do Mundial ele acumula 73.
Resultado pior teve o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que depois de largar da 14ª posição conseguiu chegar somente em 13º, sem acumular nenhum ponto. Depois dessa prova, ele perde a terceira posição no campeonato para seu companheiro, Räikkönen, que agora tem 60 pontos, contra 59 do brasileiro.
“Acho que foi a pior corrida da minha vida. Tudo de errado aconteceu no final de semana. Até que larguei bem, só que na saída, saí mal e na segunda curva perdi duas posições. Isso prejudicou minha corrida inteira. Uma pena. Fica sendo mais difícil no campeonato, mas vamos continuar lutando”, disse o brasileiro Massa para a imprensa brasileira presente em Hungaroring.
Já Rubens Barrichello, da Honda, teve um domingo para ser esquecido. O piloto brasileiro largou em 18º lugar e terminou em último. Com um carro sofrível, ele até chegou a receber apoio da equipe pelo rádio, que lhe disse que “podia sentir a sua dor”.