A 2ª edição da Copa FMF sub-21 sofre um grande esvaziamento de clubes desinteressados em disputar o torneio seletivo à Copa do Brasil do próximo ano a 12 dias da abertura. Esboçada para ser disputada por oito times, a competição pode ser reorganizada pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) pelo fato da desistência das equipes que antes haviam confirmado presença.
Com a primeira rodada marcada para o dia 3 de setembro, a “copinha” já não terá mais a presença do Cacerense. Ontem à tarde, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense iria também protocolar sua desistência, assim como o Operário Futebol Clube. No caso dos dois primeiros, eles eram integrantes da Chave A, composta por Luverdense e Mixto, que são os únicos remanescentes. Já o Operário Futebol Clube integra a Chave B, tendo como adversários Dom Bosco, atual campeão, Cuiabá e União de Rondonópolis.
Diante do desinteresse dos clubes, o presidente da federação, João Carlos Oliveira, não descarta a possibilidade de se convocar um novo Arbitral Técnico, a fim de remodelar a competição. Com direito a indicar três times de Mato Grosso a disputar a Copa do Brasil do próximo ano, a entidade ainda terá que homologar o terceiro e último indicado, uma vez que Luverdense, atual campeão mato-grossense, e o Sinop, na condição de vice, já estão garantidos na competição nacional. O campeão da Copa FMF ficará com a única vaga restante.
“Vamos aguardar a desistência dos clubes que não vão disputar o torneio para vermos como ficará. Podemos até convocar um novo Arbitral Técnico para remodelar um novo sistema de disputa. O que não pode ocorrer é um torneio desequilibrado, com uma chave com dois e outra três times. Isso não dá mais”, disse ao ressaltar que se for mantido o atual regulamento, com as desistências de Cáceres e Operário Várzea-grandense na Chave A, Luverdense e Mixto já estariam classificados automaticamente à fase semifinal da copinha.