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Mais de 400 jogadores devem ficar desempregados com paralisação do Mato-grossense

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A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)

A paralisação do Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão deste ano atingirá em cheio o mercado da bola em nível nacional. Com um quadro totalmente de instabilidade por conta da evolução da pandemia do coronavírus no País, a tendência é que o Estadual seja cancelado de vez, levando maioria dos oito clubes classificados a rescindir contratos com os jogadores.

Sem precisar quantos contratos profissionais foram registrados para o Mato-grossense deste ano, o Diretor de Competições da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Diogo Carvalho, assinala que o torneio regional emprega em torno de 400 jogadores, com os dez clubes empregando esses profissionais de várias partes do Brasil afora

Fora Araguaia e Mixto, que foram rebaixados à Segunda Divisão do Estadual do próximo ano, os demais times ainda vão aguardar o término dos contratos profissionais para encerrar os vínculos trabalhistas. A maioria dos acordos foi assinado até para a final do Mato-grossense, marcado para o fim do mês de abril. Neste caso, ainda há um mês de contrato a ser cumprido. Depois disso, muitos ficaram desempregados, optando em atuar em competições amadoras.

Em Mato Grosso, há a exceção de quatro clubes ainda terem calendários para cumprir a nível nacional. Atual bicampeão estadual seguido – 2018 e 2019 -, o Cuiabá integra a Série B do Campeonato Brasileiro, torneio marcado para iniciar em maio próximo ano. Da mesma forma, Operário Várzea-grandense, União de Rondonópolis e Luverdense. Todos eles são representantes do Estado na Série D do Nacional, que equivale à Quarta Divisão.

Este torneio também está previsto para iniciar em maio. Vale destacar que as competições nacionais e de acessos só vão ser disputadas caso o Brasil registre o controle do vírus e não tenha mais registro de óbitos de pessoas contaminadas.

O Secretario Adjunto de Esportes e Lazer do Estado, Jeferson Carvalho destacou que a decisão pela suspensão do andamento do Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão foi mais sensata. Ele ressalta que trabalhou junto à cúpula da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), organizadora do torneio, para interromper os jogos por causa da crescente contaminação do coronavírus não só em Mato Grosso como em Cuiabá.

Ao término da primeira fase do Campeonato Estadual, a entidade decidiu dar sequência à disputa com a abertura das quartas de final, que seriam com portões fechados.

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