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Luverdense tem uma das piores média de torcedores na Série B e presidente faz críticas

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O Luverdense ocupa a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro da Série B quando o assunto é a média de público presente nos jogos como mandante. O clube de Lucas do Rio Verde só consegue levar mais torcedores ao estádio do que o Boa Esporte. A média do Luverdense, não chega a 800 torcedores por jogo.

A pouca presença no estádio tem sido bastante criticada pela direção do clube, que chegou a ameaçar de tirar alguns jogos do Passo das Emas. A diretoria reconhece que o mau desempenho da equipe na atual temporada tem contribuído para afugentar o torcedor. Mesmo assim, o presidente Helmute Lawisch cobra uma presença maior da torcida.

“Não é o valor do ingresso. O que tem afugentado, em minha opinião, são os jogos e as decepções. No ano passado, o time surpreendeu na primeira parte da competição, chegando a ocupar o G-4. Depois entre a 15ª e 27ª rodadas tivemos uma sequencia horrível que queira Deus nunca mais aconteça com o Luverdense. Temos um longo caminho a seguir, temos 25 rodadas pela frente e o nosso objetivo inicial é somar 45 pontos para garantir a permanência na segunda divisão do ano que vem. Para isso, precisamos que o torcedor volte a nos ajudar”.

A partida contra o Vitória-BA, válida pela 18ª rodada, no dia 11 de agosto, será disputada na Arena Pantanal. Para Helmute, a decisão de mandar o jogo no estádio da capital foi tomada por três motivos. “O Vitória viaja com oito, dez diretores. Viajam com estrutura de time grande, são 35 a 40 pessoas na comitiva deles e vou dizer de pronto: nós não temos estrutura para receber o Vitória aqui no Passo das Emas. Não vou ficar passando vergonha”.

“Em segundo lugar, estamos extremamente chateados pela pouca presença de público que aqui vinha comparecendo. Teve jogos que não veio nem a quantidade de torcedores para quem distribuímos ingressos de graça. Ficamos bem chateados com o time perdendo o jogo e a torcida virando a cara para o Luverdense, todo mundo falando mal e nós tomamos a decisão de jogar em Cuiabá”.

O terceiro motivo apontado é por questão de logística, já que três dias depois o Luverdense jogará em Mogi, contra o Mogi Mirim. Conforme o presidente, dependendo da resposta do público na Arena, o Luverdense pode direcionar mais partidas para o estádio da capital. “Se tiver meia dúzia de gato pingado pode estar certo que dificilmente nós mandaremos jogos lá outra vez”.

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