O presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, disse hoje que desconhece qualquer definição do lateral Paulinho, com um time em Novo Hamburgo. Assim que foi noticiado na imprensa esportiva do Rio Grande do Sul que o jogador estava livre para negociar com outro clube, o presidente Helute Lawisch foi procurado e se limitou a dizer que, para o Luverdense, o caso não está encerrado e que o clube continuará brigando por seus direitos na justiça. “Nós vamos até as últimas conseqüências. Estão querendo nos usurpar o jogador e isso é uma tremenda de uma sacanagem”, disse o dirigente.
Na última entrevista o presidente foi questionado sobre a situação do lateral com o Luverdense. A resposta foi de que o clube teria sido alertado sobre uma possível manobra do Novo Hamburgo que já usou dos mesmos artifícios outras vezes e com outros clubes. “No dia do jogo do Luverdense contra o Coritiba, pela Copa do Brasil, o meu amigo Rodrigo Caetano, do Vasco da Gama, me ligou e me questionou. Como que você tem um lateral com esse potencial e não me avisa? Eu respondi. “Vocês é que tem que olhar mais para o interior do Brasil e não apenas para os grandes centros. Foi então que o Rodrigo me alertou. Abre o olho que vão te tomar o jogador. Imediatamente, nós, do Luverdense, procuramos nos precaver de todos os detalhes e a primeira coisa que fizemos foi depositar o valor do FGTS, que até então não havia sido feito”, explicou.
O jogador tem sido desejado por diversas equipes depois de ter sido considerado revelação, como lateral, no Campeonato Gaúcho deste ano.
Com relação a notícia divulgada na imprensa gaúcha, nesta quarta-feira, o presidente disse desconhecer que o jogador tenha sido liberado pela justiça para se transferir para quem quer que seja. “Até agora não fomos notificados disso. O que eu sei é que o Luverdense ganhou a questão em primeira e segunda instâncias”, concluiu.