Alfredo Di Stéfano faleceu aos 88 anos nesta segunda-feira, no hospital universitário Gregório Marañon, em Madri. O lendário ex-jogador argentino naturalizado espanhol estava internado desde sábado, quando sofreu uma parada cardíaca e teve de ser internado às pressas, em estado grave.
Segundo o Marca, Di Stéfano não apresentou melhoras nos últimos dias e acabou não resistindo. Ainda não há informações sobre velório ou enterro do ex-jogador, que era presidente de honra do Real Madrid. O clube emitiu uma nota oficial na qual expressa “as mais profundas condolências e todo o carinho aos filhos, familiares, amigos do ex-jogador, e a todos os torcedores do clube, que perde o melhor jogador de todos os tempos”.
Di Stéfano é tido como o maior jogador da história do gigante clube espanhol. Conhecido como “A Flecha Loira”, o ídolo iniciou a carreira em 1945, no River Plate. Em 1953, se mudou para o Real Madrid e foi o principal responsável por elevar os blancos ao status de potência do futebol.
Durante os 11 anos em que esteve na equipe, conquistou oito taças do Campeonato Espanhol e cinco das dez Ligas dos Campeões conquistadas pelo clube na história. Na carreira, também defendeu o Espanyol, o Huracán-ARG e o Millioarios, da Colômbia. Pendurou as chuteiras em 1966.
Carreira internacional – Ao longo de seus tempos de jogador, Di Stéfano defendeu as seleções da Argentina, Colômbia e da Espanha, onde se naturalizou, teve maior destaque e permaneceu por um período maior, entre 1957 e 1961.
Após se aposentar do futebol, Di Stéfano teve uma longa carreira como técnico, que durou entre 1967 e 1991. Iniciou no Elche, da Espanha, e encerrou no Real Madrid. Nesse meio tempo, teve outra passagem pelos merengues e comandou clubes como Boca Juniors, Valencia e Sporting-POR.