Com 22 jogadores lutando pela vaga de titular no time que estréia dia 27 de junho, contra o México, pela Copa América, o auxiliar-técnico da Seleção Brasileira Jorginho considera a disputa saudável e diz que a filosofia vem sendo desenvolvida por Dunga na equipe.
“Isso é bom porque é uma coisa que o Dunga vem criando, jogador fica nessa expectativa, nesse desejo de que as coisas aconteçam. O mais importante é que o trabalho está sendo bem feito, e tudo depois é visto no seu resultado, é muito precoce a gente estar aqui julgando o que acontece”, explica Jorginho.
O ex-jogador pediu nesta sexta-feira “tempo ao tempo” para que o grupo convocado pelo treinador Dunga possa se encontrar no período de treinamentos para Copa América, na Granja Comary, em Teresópolis.
“Infelizmente um ou outro julgam a pessoa sem o tempo necessário e depois em tem que ficar calado e acaba se queimando. O melhor agora é dar tempo ao tempo”, completou o jogador, que foi campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 1994, nos EUA.
Antes de saber das dispensas de Robinho e Marcelo, do Real Madrid, e Daniel Alves, do Sevilla, para a disputa de jogos decisivos na Espanha, o ex-lateral concordou que a Copa América nunca foi fácil para o time do Brasil.
“Copa América nunca foi tranqüila. Sempre tivemos problemas e dessa vez foi um pouquinho além da conta, mas eu creio que está dando para administrar”, concluiu Jorginho.