Dunga teve pouco tempo de trabalho com os jogadores que convocou para os amistosos contra Colômbia e Equador, mas já conseguiu cativar alguns de seus comandados. Para a equipe, que venceu os colombianos por 1 a 0 na noite de sexta-feira, o técnico está transmitindo determinação.
“A cara do Dunga é a da raça, da vontade. Nosso treinador é um cara que não gosta de perder nunca, e está demonstrando isso para a gente. Sou parecido com ele nesse ponto. Felizmente, já comecei ganhando no cara e coroa”, sorriu o atacante Neymar, escolhido pelo sucessor de Felipão como capitão da equipe.
O meio-campista Elias foi outro que se identificou com o comandante. Após jogar todo o segundo tempo do amistoso com a Colômbia, no lugar de Ramires, o corintiano lembrou o passado de Dunga como jogador.
“Ele foi um atleta de pegada, de disposição, de entrega. Está passando essas características para a gente, mostrando que devemos defender as cores do Brasil com o maior respeito”, comentou, elogiando também as instruções do chefe no decorrer da partida.
Quem hoje exerce as mesmas funções que cabiam a Dunga no Mundial de 1994, no entanto, é Luiz Gustavo. Remanescente do time de Felipão que foi humilhado na Copa do Mundo deste ano, ele ainda prefere esperar para ver mudanças mais significativas na Seleção Brasileira.
“É difícil falar, pois o trabalho começou há poucos dias. O Dunga já deixou bem claro o que quer, mas teve um período curto de treinamento”, ressalvou o volante, apesar de citar que o time não venceria a Colômbia sem o estilo de Dunga. “Hoje em dia, não há mais amistoso. Sabíamos que eles viriam com tudo. Por isso, começamos com força e fomos coroados com a vitória. Esperamos evoluir para as competições que teremos pela frente”.