Os jogadores do Corinthians pouco produziram ofensivamente diante do Vitória, neste domingo, no Barradão. Ainda assim, responsabilizaram duas boas defesas do goleiro Wilson, já nos minutos finais de partida, pela manutenção do 0 a 0 no placar.
“Foram duas bolas, né? Poderíamos ter saído com a vitória. Por isso, dou os parabéns ao Wilson, um amigo e grande goleiro”, elogiou o meia Renato Augusto, que conheceu o adversário nas categorias de base do Flamengo. “Ele é um pouco mais velho, mas sempre o admirei. Naquela época, inclusive, ele batia faltas”, recordou.
Com 30 anos, quatro a mais do que Renato Augusto, Wilson se destacou quando foi exigido pelo Corinthians em cabeçadas do paraguaio Romero e do volante Ralf. O goleiro saiu de campo satisfeito com a sua atuação.
“Foram duas cabeçadas difíceis. A primeira foi à queima-roupa, acho que do Gil. Peguei no susto, no reflexo. Na segunda, a bola quicou na minha frente, e o gramado estava molhado. Fico feliz por ter ajudado o Vitória a não tomar gol”, comentou Wilson.
Confundido com Romero pelo goleiro, Gil foi mais um a enaltecer o trabalho do oponente. “Ele defendeu no susto. Foi bem em cima do Wilson, que conseguiu esticar o braço e pegar”, lembrou o zagueiro corintiano.