Nesta quarta-feira, a Associação Japonesa de Futebol (JFA) confirmou a saída do técnico Alberto Zaccheroni. Campeão da Copa da Ásia de 2011, o comandante italiano não resistiu à fraca campanha nipônica apresentada no Mundial deste ano, onde figuraram na lanterna do Grupo C, com apenas um ponto somado – oriundo de um empate sem gols com a Grécia.
“Foi um ciclo de trabalho em que procuramos preservar a cultura do futebol japonês, detentor de ótima técnica, mas também acrescentar um pouco de intensidade ao jogo. É um trabalho que guardarei com carinho no meu coração. Foram quatro anos extraordinários e agradeço a todos pela oportunidade de ter estado aqui”, sintetizou.
Adiante, Zaccheroni assumiu a responsabilidade pelo baixo rendimento e fez questão de exaltar os seus comandados: “Tenho muito orgulho de cada jogador que dirigi e sei que todos demonstraram extrema vontade em campo. Porém, chegou a hora de outro treinador dar prosseguimento a esse trabalho”, relatou.
Esta foi a terceira vez que o Japão apresentou um treinador estrangeiro em Copas do Mundo. O primeiro foi o francês Philippe Troussier, em 2002, antecessor do brasileiro Zico, responsável por comandar os Samurais Azuis na edição seguinte, disputada na Alemanha. No último torneio, disputado em solo sul-africano, o comandante foi o nipônico Takeshi Okada.