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Internacional vence Cerro pela Libertadores

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Os dirigentes do Cerro, do Uruguai, calculam que a diferença da folha salarial entre o clube que dirigem e a do Inter é de 40 vezes. Os colorados não precisavam fazer uma atuação tão superior ao adversário, pela Libertadores. Na noite de quarta-feira era necessário vencer. E isso o time de Jorge Fossati fez, aplicando 2 a 0 pela quarta rodada da Chave 5, com um gol contra de Ibañez e um de Alecsandro.

Os gols colorados passam pelo pé e o peito de Walter. Se o atacante tem um emaranhado de ideias confusas na cabeça, ele tem claro o que é preciso ser feito com a bola. Mesmo sem uma atuação brilhante tecnicamente, o homem que ficou 10 dias sem treinar em fevereiro cruzou aos 13 minutos do segundo tempo para Ibañez tocar para dentro do próprio gol.

No segundo, após cruzamento da esquerda, ele ajeitou de peito para Giuliano soltar o pé, o goleiro não segurou e Alecsasdro guardou. Aliviado com a situação, Fossati passou com força a mão sobre a cabeça de seus atacantes comemorando a vitória e a permanência no cargo.

A vitória ameniza o ambiente do Beira-Rio, até então conturbado com a série de seis jogos sem vitória. Os três pontos deixam o Inter na liderança do Grupo 5 com oito pontos, um a frente dos uruguaios. Na próxima rodada os gaúchos enfrentam o Emelec, em 14 de abril. Enquanto o Cerro encara o Deportivo Quito, um dia antes. No fim de semana, os colorados jogam contra o Universidade disputando uma vaga nas quartas de final do segundo turno do Campeonato Gaúcho.

O jogo – Precisando vencer para ganhar mais tempo para trabalhar, Jorge Fossati voltou a recorrer ao 4-4-2, com D"Alessandro e Giuliano atuando juntos. A gana pela vitória estava estampada nas primeiras ações do time colorado em campo. O Inter partiu para cima, tentando na base da pressão resolver o quanto antes um jogo que não seria fácil.

O abafa durou 12 minutos. Tempo necessário para o Cerro se ajustar em campo. Em menos de um terço do primeiro tempo, Giuliano tentou marcar em dois chutes. Em uma falta, viu o goleiro espalmar. Depois, a bola passou longe do gol. Entre os arremates do meia, Alecsandro furou em cabeçada da risca da pequena área.

Formatado para ser defensivo, mas não retrancado, o Cerro segurava a bola o máximo possível. Em falta, Mora quase marcou, mas Abbondanzieri salvou. A torcida, mesmo vendo a situação complicada, mantinha a esperança, permanecia apoiado.

D"Alessandro e Giuliano invertiam as posições o tempo todo, entretanto, seus deslocamentos causavam efeito nulo na armação defensiva do adversário. Abertos, os dois estavam longe um do outro para tabelar. Kleber, na lateral esquerda, pouco avançava ao fundo, tendo como principal características a bola longa, nem sempre precisa.

Na frente, Walter e Alecsandro brigavam, batalhavam, mas não conseguiam uma vitória pessoal sequer. Antes no intervalo, o Inter forçou mais um pouco, sempre pelo alto. Sempre parando no seguro zagueiro Pablo Mello.

Quando a bola voltou a rolar para o Inter era tudo ou quase nada. O esforço demonstrado em campo e o suor dos jogadores não se transformaram em um futebol de qualidade. Não precisava. A necessidade era fazer um gol. Ele nasceu aos 13 minutos. Em cruzamento de Walter, Ibañez tirou a bola do goleiro para colocar para dentro do seu gol.

O lance deixou os donos da casa mais soltos, a torcida na arquibancada mais leve. Tudo se definiu aos 26 minutos, quando Walter ajeitou com o peito par Giuliano arrematar forte em cima do goleiro Frascarelli. O uruguaio deu rebote, a bola caiu nos pé de Alecsandro, ampliando a vantagem e garantindo a ponta da chave.

 

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