O atacante Iarley, do Inter, não vai enfrentar o Boca Juniors hoje, na Argentina, no jogo de volta pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana, por não estar inscrito na competição, mas tem um conselho a dar aos seus companheiros de Internacional: na Bombonera (estádio do Boca), a atenção e pegada são fundamentais.
O atacante fala de cadeira. Ele já jogou contra e a favor do Boca. Na Libertadores de 2003, o jogador fez o gol da vitória do Paysandu na casa do Boca por 1 a 0.
Logo depois da competição, Iarley foi contratado pelo time argentino e ficou lá até a metade do ano passado.
“O Paysandu ganhou aquela partida porque não se distraiu por nenhum segundo e todos os jogadores se empenharam”, lembra o atacante, que lamenta os erros do jogo de volta, em Belém.
O técnico Darío Pereyra se recusou a poupar os principais atletas contra o São Paulo, num jogo pelo Brasileiro. O Paysandu venceu por 5 a 1, mas, três dias depois, sentiu o esforço e foi goleado por 4 a 1 pelo Boca.
“Só falo em atenção e pegada total porque o resto o Inter tem”, diz Iarley, que estava se recuperando de uma cirurgia no ombro na época das inscrições para a Sul-Americana deste ano.
“Nosso time tem qualidade e sabe fazer um contra-ataque como poucos”, completou.