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Inter volta a jogar pouco e vê zona da Libertadores se distanciar

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Sonhar com a zona da Libertadores é o que o Inter tem feito nos últimos dias. Mas, em campo, o time não se ajuda para crescer na tabela. No fim de semana, tudo tinha corrido a favor dos colorados, porém, eles não fizeram a sua parte quando a bola rolou. Na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, os resultados paralelos não foram os melhores, tão pouco a atuação contra o Figueirense. Em Florianópolis, o máximo que o time de Dorival Júnior conseguiu foi um empate por 1 a 1, nesta quarta-feira.

O placar mantém os gaúchos mais uma vez em sétimo lugar na tabela e manteve a invencibilidade vermelha no segundo turno. Já a Máquina do Estreito emperrou, chegando a cinco jogos sem vitória, mas o clube segue em 12º lugar.

A estagnação fecha uma noite em que pouco funcionou para o Inter. Leandro Damião se lesionou, a vitória não veio e a zona da Libertadores ficou a três pontos de distância. O gol do Figueira saiu no fim do primeiro tempo, em chute de fora da área de Ygor. No começo da etapa final, Jô empatou.

No sábado, os catarinenses enfrentam o Santos, no litoral paulista. Já os gaúchos encaram o Atlético-MG, no Beira-Rio.

O jogo – A noite estava estranha. O Orlando Scarpelli não tinha no seu clima aquele vento bom para empinar pipa, mas ruim para jogar futebol. Quando a bola começou a rolar, novas características incomuns apareceram. A primeira delas foi o chute de Guiñazu, logo no lance inicial de ataque do Inter.

O confronto passou a ocorrer em pequenos blocos. O Figueirense atacava um pouco e pressionava. Em seguida, os colorados passavam um pouco de tempo na frente. Esse dinamismo deixou o confronto corrido. A velocidade prejudicou os pensadores gaúchos, eliminando inclusive, lances individuais de Oscar e D"Alessandro.

Sem a produção coletiva e lances individuais, restou aos colorados reclamarem de uma suposta mão na bola do zagueiro Édson Silva, aos 16 minutos. Logo depois, o primeiro lance de fazer os torcedores ficarem em pé. A cabeçada para baixo de Heber não entrou por causa da grande defesa de Muriel. A jogada começou a marcar o vazamento aéreo dos visitantes, bola a bola a jogada pelo alto criava problemas. Aos 31 minutos o mesmo Heber testou para fora.

Mas um pouco antes um golpe duro acertou o Inter. Leandro Damião, pela primeira vez, achou um limitador para marcar gols. Em uma arrancada um dos músculos posteriores de sua coxa direita fizeram o centroavante gritar de dor e ser substituído por Jô. Ao deixar o gramado, o camisa 9 mostrou-se emocionado, pois a lesão, provavelmente, o deixará de fora das próximas partidas da seleção.

Não demorou muito para o técnico Dorival Júnior sofrer nova pancada com a lesão no ombro de Elton. O terceiro baque chegou aos 38 minutos. Após afastar cruzamento, a bola pipocou pelo alto e caiu no pé de Ygor. Em um belo chute de fora da área, ele abriu o placar.

Um jogo com uma primeira etapa peculiar precisava apresentar um segundo tempo distinto. Assim aconteceu. O Inter começou em cima, encaixou a marcação, ganhou terreno e conquistou o empate. Aos 5 minutos, a bola sobrou para Jô, ele matou no peito, enquadrou o corpo e de virada acertou as redes.

O ritmo do confrontou diminuiu, as ações voltaram a se equilibrar, mas as principais chances foram do Inter, com Oscar, desperdiçando na risca da pequena área, e D"Alessandro, em seu jogo de número 150 pelo Colorado, cobrando falta defendida por Wilson. Muito pouco para que alguém vencesse em uma noite esquisita em Florianópolis.

 

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