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Inter bate o Juventude e conquista a Taça Farroupilha e o Gauchão

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O Inter é tricampeão gaúcho. Após empate em 0 a 0 com o Juventude na decisão da Taça Farroupilha, a equipe de Dunga venceu as cobranças de pênaltis por 4 a 3, depois que Muriel defendeu a última cobrança de Moisés.

Se o Inter teve controle da posse de bola e domínio territorial, foi pouco contundente no ataque. A estratégia de Lisca, que optou por Gustavo no lugar de Rogerinho para reforçar seu meio-campo, deu maior consistência ao Juventude.

Fechado na defesa e bem posicionado, o time da Serra aproveitava os erros de passe do Inter para buscar a velocidade de Diogo Oliveira e Bergson, aproveitando-se do espaço às costas de Gabriel. Foi justamente em um escanteio forçado pelo lado esquerdo que surgiu o lance polêmico da decisão. Aos 12 minutos, Diogo Oliveira subiu para cabecear para o gol, mas o lance foi anulado por Márcio Chagas da Silva, que apitou falta do meia em Willians.

A polêmica não mudou a cara do jogo. O Inter seguia trocando passes no campo ofensivo, mas a marcação do Juventude, além de bem postada, pressionava quem tinha a posse de bola. Os erros colorados multiplicavam-se e o adversário, apesar da postura defensiva, era quem ameaçava com maior frequência. D"Alessandro movimentava-se para buscar o jogo, mas faltava um passe mais decisivo do argentino. Forlán e Damião eram figuras apagadas diante da inoperância ofensiva.

Passavam-se apenas quatro minutos do segundo tempo quando o Juventude ameaçou mais uma vez. Muriel saiu mal do gol, a bola sobrou para Zulu e o goleiro colorado recuperou-se com uma bela defesa na finalização do centroavante. Os primeiros instantes da etapa final mostravam as mesmas dificuldades do Inter, enquanto o adversário seguia fechado, organizado e perigoso.

Antes do Inter conseguir aumentar a pressão, Damião deixou o campo com uma lesão muscular, aos 28 minutos, dando lugar a Caio. Pouco depois, as jogadas forçadas pelos lados do campo e a intensidade dos jogadores em busca do gol do título empurraram o Inter à frente.

Os 15 minutos finais seriam de investidas desordenadas, mas intensas. Fernando fez ao menos duas grandes defesas: primeiro, em cabeçada de Fabrício após escanteio cobrado por Forlán. Depois, em chute forte de Fred de fora da área. O Juventude, porém, seguia consciente quando tinha a bola e trocava passes sem desespero.

A última chance do Inter evitar os pênaltis veio já nos acréscimos, quando após cobrança de escanteio, Fabrício desviou na primeira trave e deixou Caio à vontade na pequena área. O atacante desperdiçou a oportunidade, cabeceando à direita do gol.

 

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