sábado, 21/setembro/2024
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Incomodado com ofensas dirigente do Palmeiras lamenta interferência política

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Antes de aceitar o convite de Paulo Nobre para fazer parte da atual gestão que comanda o Palmeiras, José Carlos Brunoro já conhecia os bastidores do clube do Palestra Itália. O diretor-executivo esteve no Verdão durante a década de 90, quando, em parceria com a Parmalat, conseguiu montar uma equipe bastante vitoriosa. Os resultados atuais são bem diferentes daqueles conquistados em sua primeira passagem, mas ainda há semelhanças entre os dois momentos, principalmente relacionadas à política interna alviverde.

Após 1 ano e 10 meses como gestor de Paulo Nobre, o diretor, que já esteve mais ligado ao futebol e agora prioriza o departamento de marketing, alega ter se surpreendido com o atual cenário. Com o passar dos anos, Brunoro afirma ter imaginado que a interferência política seria menor, mas a velha conhecida briga entre conselheiros da oposição e da situação segue com força.

“Isso interfere bastante, principalmente em ano de eleição. É difícil você trabalhar no seu 100%, porque tem todo um envolvimento político e você precisa tomar cuidado com a eleição. Mas isso é o Palmeiras, esse é o Palmeiras que todo mundo sabe. Não adianta eu ficar aqui reclamando. Preciso entender e superar os problemas. Eu sempre coloquei na minha vida duas coisas: problemas são para ser enfrentados e não aliados. E justificativas válidas não serão aceitas. Então são sempre coisas que acontecem”, revelou o atual dirigente do Verdão.

Alvo de muitas críticas ao longo do último ano, Brunoro alega que os pontos positivos da gestão, como a valorização da base e a ampliação do programa para sócio-torcedores, são esquecidos. Desta forma, o diretor não esconde ter ficado incomodado quando o assunto se resumiu ao que foi feito apenas no futebol, levando em conta o fraco elenco montado no ano do centenário e a falta de um patrocínio máster. O que mais chateou, no entanto, foram as críticas pessoais.

“Incomoda porque as pessoas analisam só quarta e domingo, isso é normal, mas esse incômodo é muito relativo quando se critica o profissional. Para mim, não gostar do trabalho é normal, só não gosto quando entra no lado pessoal, que não tem relação com o meu trabalho. Falaram que eu tinha interesses particulares, mas são coisas que para quem tem a consciência tranquila não fere. Mas quando você começa a ter filhos na escola, incomoda. As pessoas deveriam ter mais hombridade para falar sobre isso”, defendeu José Carlos Brunoro.

O dirigente também confirmou o recebimento de insultos via telefone. No final de setembro, seu cartão com o número de seu telefone foi divulgado nas redes sociais. A partir de então, muitos torcedores se manifestaram com mensagens ofensivas, reclamando do desempenho palmeirense no Campeonato Brasileiro. Mesmo com o episódio, Brunoro alega não ter trocado o seu número, e garante que o momento mais delicado já ficou para trás.

“No mesmo dia caíram três mil mensagens em meu telefone, ofensas dirigidas, pois foram espalhando isso. Mas eu tive a paciência de não mudar de telefone, ficar quieto, não responder, e hoje a gente recebe até elogios. O mais bacana disso, e esse ano eu faço 30 anos de esporte, é dormir com a consciência tranquila. Foi uma coisa maldosa, mas você sabe que muitas dessas críticas foram combinadas, não podemos dar vazão em cima disso”, revelou o palmeirense.

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