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Ídolo de rival, Tite espera não provar veneno que serviu a Felipão

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O jovem Júnior Rocha, o técnico de 32 anos do Luverdense, já repetiu algumas vezes que se inspira em Tite. Antes e depois do surpreendente triunfo de sua equipe sobre o Corinthians, na semana passada, ele usou até palavras adoradas pelo comandante alvinegro, como "intensidade" e "competitividade".

A admiração, evidentemente, não tira a vontade de superar o gaúcho. Não faltam exemplos no esporte de fãs que demonstram um ímpeto fora do normal para derrotar o ídolo – de Kobe Bryant dando tocos em Michael Jordan ao próprio Tite misturando gentileza e aplicação contra um de seus espelhos.

"Eu estava no Veranópolis, lá para 1996 ou 1997, e ia enfrentar o Grêmio, que era o campeão brasileiro. Dei um presente para o Felipão, era aquela coisa de a cidade de 18 mil habitantes receber um grande profissional", contou o atual técnico do Corinthians, que terminou a jornada ainda mais satisfeito.

"Fomos para dentro do campo. Aí, pau que bate em Chico bate em Francisco. O Veranópolis ganhou. O Felipe era meu ídolo. Mas, quando os times entraram no gramado, terminou", concluiu Tite, repetindo história que já contou aos atletas alvinegros.

Na quarta-feira, no Pacaembu estarão em campo outros admiradores vestindo verde e branco – como Júlio Terceiro, que mostrou ser fã do futebol de Danilo. Cabe aos ídolos dar novos motivos para reconhecimento e evitar uma grande zebra nas oitavas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida, o Luverdense venceu por 1 a 0.

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