O clima entre Palmeiras e Grêmio começou a estremecer quando Valdívia, antes do duelo realizado no dia 6 de outubro, no Palestra Itália, acusou o time gaúcho de ter jogadores violentos. Agredido por Gavílan na partida vencida pelo Verdão por 2 as 0, Valdívia provocou a suspensão do volante paraguaio por 120 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Na noite de domingo, depois de ser expulso por agredir Alan Kardec, do Vasco, o chileno voltou a ser o estopim de uma nova crise entre paulistas e gaúchos. Em nota oficial, o Grêmio acusou o jogador palmeirense de ser mau-caráter. A resposta do Verdão veio nesta segunda, por intermédio de Toninho Cecílio, gerente de Futebol.
“Acho que foi uma atitude infeliz e infantil da diretoria do Grêmio, pois, quando o Gavílan agrediu o Valdívia, jamais questionamos seu caráter como homem e pai de família. Declaramos apenas que foi um ato violento, mas de jogo”, comparou, em contato com a reportagem da GE.Net.
“Acho inconcebível uma equipe da Primeira Divisão tomar uma atitude lamentável como essa, que não condiz com a grandeza do Grêmio, mas exprime o pensamento dos dirigentes que agora o comandam. Não vou nem considerar tais afirmações, ainda mais porque o Valdívia é uma pessoa de excelente caráter e todos que trabalham com ele no dia-a-dia podem confirmar isso”, argumentou.
Questionado se está preocupado em perder o “Mago” nos jogos restantes do Brasileirão, Toninho Cecílio preferiu adotar a cautela. “Não vamos externar a expectativa da direção por enquanto. Vamos aguardar a decisão do Paulo Schmidt (procurador-geral do STJD) e ter muita calma para defender o nosso jogador”, finalizou.