O supervisor José Carlos Silva será o técnico do Mixto no clássico do próximo domingo contra o Clube Esportivo Operário-VG na Arena Pantanal. Ele assume no lugar de Gilson Paulinho, técnico que deixou o cargo após a derrota por 3×2 (de virada) neste domingo no Estádio Neco Falcão, em Poconé. “Não tinha mais condições do Gilson ficar. Ele mesmo entendeu desta forma e pediu para sair. Como só falta um jogo, o auxiliar Nelson Vasquez assume”, informou no meio da tarde desta segunda-feira o segundo vice-presidente mixtense, Elber Rocha.
Mas, pouco depois o presidente Paulo César Gatão, confirmando a saída de Paulino, disse que o interino contra o Chicote será o supervisor José Carlos Silva, ficando Nelson Vasquez como auxiliar. – Achamos melhor o Zé Carlos, que tem mais experiência no trato com os jogadores fora de campo, ficando o Nelson como seu auxiliar. Inclusive, estou com ele ( Zé Carlos) aqui e nesta terça já começa a treinar. Se classificar ele continua – afirmou o dirigente.
Zé Carlos já teve curta experiência como treinador interino: em 2001 dirigiu o Sorriso em três jogos, vencendo dois e empatando um. “Estou aqui para ajudar, temos que manter o Mixto na elite, as coisas não foram bem até agora, mas é um jogo decisivo e termos que superar todos os problemas para honrar esta camisa”, comentou o agora treinador interino. “Vamos evitar um vexame maior, que é o rebaixamento. Fazer um bom jogo, garantir nossa permanência na Primeira Divisão. Acho que o Cacerense ganha lá (do Poconé, em Cáceres) e fica com a quarta vaga da nossa chave”, profetizou Elber Rocha.
Segundo ele a prioridade agora, além de evitar o rebaixamento, é pagar jogadores e comissão técnica. Elber não quis falar muito sobre a situação delicada do Mixto, tanto administrativa como financeiramente, resumindo a comentar que “os patrocinadores não vieram e tudo ficou muito difícil”. Com 9 pontos ganhos em 9 jogos disputado o tigre é o 5º colocado do Grupo A – um ponto atrás do Cacerense e dois acima do lanterna Poconé.