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Ganso fica para Libertadores mas Santos não descarta saída

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Após despertar o interesse do Porto (Portugal), o meia Paulo Henrique Ganso deve mesmo permanecer na Vila Belmiro, para a disputa da Copa Libertadores da América. Segundo o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o clube não pretende se desfazer do jogador no primeiro semestre deste ano. Apesar dessa garantia dada para a torcida do Peixe, o mandatário santista abriu a possibilidade de uma negociação no futuro.

"O Ganso poderia ter saído se houvesse uma proposta condizente ao valor e ao potencial do futebol dele. Para que haja essa oferta, ele precisa voltar a jogar. Se ele jogar bem, certamente virão ofertas melhores no meio do ano", disse Luis Álvaro, em entrevista à Rádio Globo.

A proposta apresentada pelos Dragões, de 8 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões), teve o seu valor considerado irrisório pela cúpula alvinegra. O presidente do Santos chegou a ironizar a oferta, classificando-a como "cômica".

Porém, mesmo sem querer vendar o atleta, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro repetiu o que já disse em outras oportunidades: não quer jogador insatisfeito no clube. "O Santos, por princípio, não quer jogador insatisfeito. Se ele quiser sair e a proposta atender aos nossos interesses, ele poderá sair", ponderou.

Independentemente do que irá acontecer na metade do ano, o dirigente espera que Ganso possa voltar a ter grandes atuações com a camisa 10 do Peixe, nesta temporada. "O Paulo Henrique se apresentou muito bem para a pré-temporada e está demonstrando vontade para voltar a brilhar. Torcemos para que isso aconteça, afinal, seria algo que serviria tanto ao jogador quanto ao Santos", encerrou.

O relacionamento de Ganso com a direção santista, que durante algum tempo chegou a ver uma trégua, voltou a ser turbulento com a venda de 10% dos direitos econômicos que eram de propriedade do meia, ao grupo DIS.

Parceiro na divisão dos percentuais de Paulo Henrique Ganso, o DIS é inimigo ferrenho da atual administração do clube. Após essa negociação, a empresa agora detém 55% dos direitos econômicos, enquanto os alvinegros possuem os 45% restantes.

Fora isso, a negociação de um novo vínculo, com um reajuste salarial estagnou, fato que também não agradou ao atleta. Ganso tem contrato até 2015 com o Santos e a sua multa rescisória para o exterior está fixada em 50 milhões de euros.

 

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