PUBLICIDADE

Futebol feminino perde nos pênaltis e fica com prata no Pan

PUBLICIDADE

O filme do Mundial da Alemanha se repetiu. A vitória escapou nos últimos minutos do segundo tempo e, novamente, a Seleção Brasileira de futebol feminino perdeu nos pênaltis. Com a derrota por 4 a 3 para o Canadá, após empate por 1 a 1 na etapa regulamentar, o Brasil desperdiçou a chance de conquistar o tri dos Jogos Pan-americanos.

A equipe nacional abriu o placar logo aos três minutos. No segundo tempo, pecou na finalização e, nos instantes finais, foi castigado. Nos pênaltis, outro drama. A goleira canadense defendeu duas cobranças e evitou a terceira medalha seguida do Brasil.

O bronze ficou com as donas da casa mexicanas, que bateram a Colômbia por 1 a 0. As anfitriãs só venceram com um tento na prorrogação, marcado por Marie Jennifer Ruiz.

O jogo – Na primeira fase, a partida entre Brasil e Canadá terminou 0 a 0. Vacinado com o estilo das adversárias, o técnico Kleiton Lima escalou a Seleção com uma novidade: Debinha no time titular.

E, após três minutos de jogo, a aposta deu resultado. A atacante carregou e arriscou um chute de fora da área. A bola viajou e encontrou o ângulo da canadense Le Blanc. Um golaço de tirar o chapéu, ou melhor, o sombrero.

O tento, no entanto, não desanimou as representantes da América da Norte. Sob a batuta da estrela Sinclair, as canadenses partiram para cima do Brasil em busca do empate. Mas, apesar da postura ofensiva, as rivais não chegaram ao gol e pouco incomodaram a goleira brasileira Bárbara.

Recuado, o Brasil, por sua vez, almejava alguma coisa apenas por meio de contra-ataques. Pelas pontas, Thais Guedes e Debinha bem que tentaram, porém também criaram poucos lances de perigo no Estádio Omnilife, nos primeiros 45 minutos.

Na etapa final, a equipe nacional melhorou. Com a bola no chão, a técnica das tupiniquins prevaleceu e fez com que Le Blanc trabalhasse. Aos 22 minutos, Debinha rolou para o meio e Thaísinha bateu forte. A arqueira se jogou e evitou o segundo gol nacional.

Ao mesmo tempo que passaram a jogar na base do tudo ou nada, as canadenses tiveram de aguentar os contra-golpes verde-amarelos. Na marca dos 27, Maurine cruzou e Rosana cabeceou. A bola passou perto. Aos 31, Thais ajeitou e Maurine arrematou fraco.

A melhor oportunidade, contudo, ocorreu aos 41. Debinha arrancou pela esquerda e parou duas vezes na camisa 1 rival. A falta de pontaria das brasileiras deixou a situação tensa nos minutos derradeiros. E, no minuto seguinte, veio o castigo: Sinclair antecipou-se à goleira Bárbara e igualou quando faltava pouco para o apito final.

O embate foi calcado no equilíbrio no tempo extra. As seleções priorizaram a defesa e atacaram com parcimônia. A chance mais aguda, porém, pertenceu às canadenses. Tânia Maranhão perdeu a bola e, na sequência, Bárbara defendeu chute de Sinclair e salvou a pátria.

A decisão acabou mesmo na cobrança de penalidades. Grazielle, que entrou durante a prorrogação no lugar de Thaisinha, e Debinha, que poderia ser a heróina da noite, pararam na goleira Le Blanc. Mais uma derrota dolorosa para a seleção.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Abertas inscrições do camarote do autista para duelo entre Cuiabá e Corinthians

A secretaria estadual de Assistência Social e Cidadania (Setasc)...

Jogos de ida da semifinal da Copa FMF terminam empatados

O Clássico dos Milhões, entre Mixto e Operário de...
PUBLICIDADE