O torcedor que foi até a Arena da Baixada neste domingo, para acompanhar o duelo dos Atléticos viu um bom jogo das duas equipes. O Furacão teve dificuldades durante a partida, mas foi mais eficiente na hora de concluir as jogadas e faturou os três pontos com um triunfo por 1 a 0, o segundo dos paranaenses no Brasileiro.
O gol da partida foi anotado por Douglas Coutinho, que completou cruzamento de Nikão. O Atlético-MG chegou a ter o domínio da partida, mas falhou nas finalizações e foi castigado com o revés e com a possibilidade de brigar pela liderança. O Furacão chegou aos seis pontos, deixando os mineiros estacionados com quatro pontos na tabela do Brasileiro.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG terá compromisso contra o Vasco, jogo marcado para o próximo domingo, na estreia atleticana na competição jogando no Independência. Já Furacão terá um dia a menos de preparação até o duelo contra o Joinville na Arena Joinville.
O jogo – Taticamente o Atlético-MG iniciou a partida pressionando a saída de bola do Furacão e ditando as regras do confronto. Aos quatro minutos, o avante Lucas Pratto teve a primeira chance de marcar, desviando cruzamento da direita, mas Weverton operou um milagre para mandar para escanteio. Após o susto, os donos da casa adiantaram um pouco as linhas de marcação.
No time mineiro, os laterais Patric e Douglas Santos apoiaram bastante o ataque, contando com as coberturas de Carlos e Thiago Ribeiro. A troca de posições constantes no setor ofensivo dificultou bastante a marcação do Furacão. Em compensação, o Atlético-PR teve espaços para os contra-ataques.
Apesar das brechas deixadas pelo Galo, os paranaenses não aproveitaram bem, apostando em excesso nas bolas esticadas da defesa para o ataque, com pouco sucesso. Em algumas ocasiões foi necessário o goleiro Victor atuar como uma espécie de libero, cortando bolas de cabeça, no melhor estilo Neuer.
O jogador mais perigoso do primeiro tempo foi sem dúvida o argentino Lucas Pratto, que se movimentou com eficiência tendo ótimas chances de marcar, faltando apenas um pouco mais de capricho nas finalizações. Percebendo os problemas do Furacão na saída de bola o técnico Milton Mendes esbravejou bastante com os comandados a beira do campo tentando corrigir as falhas.
Aos 33, o Atlético-PR teve sua melhor chance no primeiro tempo com chute cruzado de Felipe, que Victor não conseguiu segurar firme, no rebote, Douglas Coutinho tentou completar para as redes, mas o goleiro do time mineiro salvou o Galo. Aos 39, a zaga mineira cochilou e ficou apenas assistindo ao atacante Douglas Coutinho entrar livre na pequena área para completar cruzamento de Nikão.
No segundo tempo, o Atlético-MG que tinha iniciado o jogo bastante ofensivo, trocou Carlos por Giovanni Augusto para tentar agredir ainda mais o Furacão. As chances não faltaram, principalmente com Lucas Pratto, que errou o alvo por pouco em chute colocado do argentino. A pressão alvinegra foi se intensificado com o passar do tempo, mas sem o gol de empate.
Na blitz mineira, Luan e Dátolo também perderam oportunidades para igualar a contagem. Após os 15 minutos, os jogadores do Galo passaram a aparentar um pouco de nervosismo tentando resolver as jogadas de qualquer maneira. Levir Culpi tentou acalmar os atletas pedindo toque de bola e infiltrações dos atacantes para surpreender os adversários, o que não aconteceu.
A partir dos 25 minutos, o Atlético-MG apostou todas as fichas no jogo aéreo com a entrada de Jô, que junto com Lucas Pratto tem o cabeceio com ponto forte, mas faltou capricho nos cruzamentos. Com os visitantes controlando as ações, o time paranaense praticamente abdicou de tentar o segundo gol, se defendendo com todas as forças. A estratégia deu resultado, o Furacão faturou a segunda vitória no Brasileiro.
Antes do apito final ainda teve tempo para o árbitro paulista Thiago Duarte Peixoto expulsar o atacante Walter direto. Aparentemente, o jogador teria abusado nas reclamações. Como o cartão vermelho saiu já no fim do jogo o Atlético-MG não conseguiu aproveitar a vantagem no número de jogadores em campo.