O Fluminense viveu o “pacote Libertadores”. Em um jogo tenso, brigado, até com confusão, e arbitragem polêmica, o Tricolor empatou com o Junior Barranquilla, nesta quinta-feira: 1 a 1, no Estádio Monumental, em Guayaquil. Isso sem falar na mudança de local às vésperas da partida. O duelo foi disputado no Equador em função de um momento conturbado na Colômbia, em que a população protesta contra reformas do governo.
O clube carioca volta para o Rio na bronca com a arbitragem, que marcou um pênalti polêmico para o Barranquilla. Não tem VAR na fase de grupos da Libertadores. Praticamente não teve jogo no primeiro tempo. A situação melhorou na etapa final.
Polêmicas à parte, a atuação do Fluminense não foi das melhores. O clube carioca poderia ter forçado mais. Em boa parte do segundo tempo, tentou buscar o contra-ataque. Uma vitória deixaria o Flu muito bem no grupo.
O Fluminense agora tem cinco pontos no Grupo D da Libertadores e continua na liderança, com a mesma pontuação do River Plate. O Junior Barranquilla é o terceiro colocado, com dois pontos. Na próxima rodada, o Flu recebe o Santa Fe, nesta quarta-feira, às 21h, no Maracanã. Antes, o Tricolor tem um compromisso pela semifinal do Campeonato Carioca: enfrenta a Portuguesa, neste domingo, no Maraca. O Flu tem vantagem do empate.
O Junior Barranquilla pressionou o Fluminense no começo do jogo e “ganhou” um pênalti. Fuentes ficou com a sobra dentro da área. Kayky tentou cortar e deu um leve toque no rival. O árbitro Julio Bascuñan marcou pênalti. Borja, que trabalhou com Roger Machado no Palmeiras, encheu o pé e fez 1 a 0, aos dez minutos.
O Fluminense ficou irritado com a arbitragem. O jogo era truncado. O clube carioca, então, recorreu à bola parada para empatar. Após cobrança de escanteio, Luccas Claro desviou e achou Kayky na pequena área. O jovem atacante dominou e chutou no canto: 1 a 1, aos 19 minutos.
A partida ficou ainda mais brigada, até com princípio de confusão. O Fluminense melhorou, mas não conseguiu criar chance para virar o jogo no primeiro tempo. Os seis cartões amarelos, três para cada lado, na etapa inicial mostram como o jogo foi brigado e tenso.
Pouco acionado na etapa inicial, Fred apareceu logo no começo do segundo tempo. Após cruzamento de Nenê, ele obrigou o goleiro Viera a salvar. Depois, após lateral cobrado para área, ele novamente fez o goleiro do Barranquilla trabalhar de novo.
O Barranquilla assustou com Pajoy, em chute de fora da área, para fora. Roger Machado fez as duas primeiras mudanças e trocou os dois pontas. Saíram Kayky e Luiz Henrique. Entraram Gabriel Teixeira e Caio Paulista.
Borja levou perigo. Ele obrigou Marcos Felipe a salvar o clube carioca. Roger colocou Cazares e Bobadilla. Saíram Nenê e Fred. O Barranquilla tentou pressionar. Pajoy acertou o travessão. Nos acréscimos, Caio Paulista ainda assustou em chute para fora. O empate persistiu.