Após duas rodadas sem vencer e com o preparador Hudson Coutinho como treinador interino depois da demissão de Mário Sérgio, o Figueirense se reencontrou com a vitória no Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, o time catarinense venceu o Atlético Mineiro por 2 a 1 e se afastou um pouco da zona de rebaixamento, subindo para a 14ª colocação. Já o Galo, com essa derrota, caiu para a 12ª colocação da tabela.
Mesmo com a fase ruim, a torcida compareceu em bom número ao estádio Orlando Scarpelli para apoiar o seu time. E o Figueira pareceu entender o recado e respondeu apresentando um bom futebol desde o começo da partida. Logo com 7 minutos do primeiro tempo, Diogo fez um bom cruzamento para Fernandes. O meia dominou e virou bem antes de chutar com perigo, obrigando o goleiro Edson a fazer boa defesa.
O time da casa continuou pressionando e, dessa forma, o primeiro gol do Figueirense era questão de tempo. E saiu aos 10 minutos da primeira etapa. Fernandes, que voltava ao time titular, cobrou bem escanteio do meio da área e Chicão subiu mais que os zagueiros adversários para cabecear e abrir o placar. O Atlético-MG não via a cor da bola e os poucos lances de perigo surgiam em tentativas de jogadas individuais de Danilinho.
Mesmo assim, a equipe de Florianópolis continuava dominando a posse de bola, fazendo uma boa marcação no meio-campo. Foi dessa forma que o Figueirense conseguiu ampliar o placar ainda no primeiro tempo. Aos 18 minutos, depois de boa bola enfiada por Chicão ainda no campo de defesa, Jean Carlos apareceu livre dentro da área e fuzilou o gol do Galo para fazer o segundo do Figueira.
Após o segundo gol do time da casa, a equipe de Belo Horizonte até conseguiu melhorar sua marcação, mas uma maior passe de bola não se refletia em chances de gol. O que também aumentou na partida foi a violência. Os dois times começaram a exagerar nas faltas e o árbitro paulista José Henrique de Carvalho deixava o jogo correr, fazendo os jogadores dos dois times se estranharem em vários lances.
O segundo tempo começou muito truncado, mais uma vez com os dois times exagerando nas faltas, mas o Galo voltou melhor para a etapa complementar. As duas alterações feitas pelo técnico Emerson Leão no intervalo, a entrada do meia Bilu e do atacante Marinho, fizeram efeito e o time mineiro dominava a posse de bola. Com a vantagem no placar, o Figueirense se colocou mais na defesa, tentando aproveitar os contra-ataques.
Com essa melhora, a melhor chance do Galo na partida, até então, veio aos 18 minutos da etapa complementar. Depois de boa bola enfiada por Danilinho, Marinho ficou livre na cara do gol e tentou chutar colocado, para deslocar o goleiro do Figueira. Mas Wilson caiu bem e fez grande defesa. Mas quatro minutos depois, o camisa 1 do time catarinense não conseguiu evitar o primeiro gol visitantes.
Aos 22 minutos do segundo tempo, Coelho cruzou na área em cobrança de falta e a defesa do Figueirense não conseguiu afastar direito. Na sobra, ainda dentro da área, o zagueiro Leandro Almeida chutou livre para diminuir o placar no Orlando Scarpelli. O primeiro gol do Atlético-MG pareceu acordar o time da casa que resolveu sair da retranca. Peter, três vezes, e Jean Carlos, perderam grandes chances de gols em jogadas seguidas e em menos de dez minutos.
No entanto, essa melhora do Figueirense foi interrompida aos 32 minutos do segundo tempo, quando o lateral-direito Ruy foi expulso. Com um jogador a mais, a equipe mineira voltou a pressionar, mas não foi o suficiente para conseguir o empate em Florianópolis. O Galo ainda perdeu o meia Bilu, que foi expulso no final da partida.