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Felipão aponta falta de cadência e responsabiliza descrédito recente

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Da vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia, além da joelhada de Zuñiga que tirou Neymar da Copa do Mundo por fratura na terceira vértebra lombar, Luiz Felipe Scolari lamentou a busca incessante da Seleção Brasileira por uma goleada. O técnico acredita que seu grupo sofreu tanto com descrédito que tenta provar demais o seu valor e acabou complicando uma partida que estava tranquila.

“Fizemos 2 a 0 e poderíamos dar uma assentada no jogo, mas continuamos acelerados. Parece que queriam fazer o terceiro e o quarto gols para mostrar para todos que estão bem, mas não precisa e eles sabem disso. Com 2 a 0, o jogo está ganho, você pode valorizar mais a bola. Só que meu time corre muito, tem uma dedicação espantosa”, explicou o treinador, ressaltando que seus atacantes sempre correm “mais do que o normal”.

“Há um ano e meio, a Seleção era um pouco diferente da minha e todos estavam descrentes, ninguém acreditava nela. Assim como há 15 dias ninguém acreditava que passaria da primeira fase. Mas passamos. É sinal de que os jogadores têm qualidade e fazem isso com muita dedicação”, aplaudiu.

O pênalti que Júlio César e James Rodríguez converteu também foi motivo de reclamação para Felipão. “Tomamos o gol em uma jogada em que estávamos com a bola e a perdemos, isso gera uma intranquilidade momentânea e veio uma avalanche em cima da equipe porque a Colômbia tinha três atacantes e o James flutuando”, analisou.

Scolari crê que tudo seria mais tranquilo com uma eficiência maior no primeiro tempo, quando o Brasil saiu vencendo por 1 a 0. “Não tivemos problema de desgaste porque a recuperação foi completa. Tanto que, no primeiro tempo, se tivéssemos concluído melhor as duas ou três chances que tivemos com o Hulk, quando o goleiro fez boas defesas, teríamos um pouco mais de tranquilidade”, indicou.

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