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Excesso de jogos e falta de reposição na defesa explicam queda de rendimento do Cuiabá na Série B

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: assessoria/arquivo)

O Cuiabá começa a pagar caro pelo mal planejamento das contratações para o Campeonato Brasileiro da Série B, que privilegiou o setor ofensivo e deixou o setor defensivo dependente de poucos jogadores titulares. Após um começo de competição arrasador e de liderar o certame, a sequência de jogos (até aqui foram oito em pouco mais de um mês) começa debilitar os jogadores diminuem as opções do treinador Marcelo Chamusca no banco, principalmente no primeiro setor do campo. O resultado é a queda para quinto lugar na tabela, com 15 pontos, mas um jogo a menos.

As baixas mais recentes são do zagueiro Anderson Conceição e do lateral-esquerdo Romário, que terminaram o jogo de terça-feira passada contra o Figueirense sentindo dores musculares. Os exames posteriores confirmaram lesões e os dois devem ficar fora de campo por três a quatro semanas. Eles se juntam ao volante Marino e aos atacantes Felipe Marques e Willian Santana, que já estavam sob cuidados do departamento médico.

“A principal causa dessas lesões é o acúmulo de jogos. Temos uma média alta de viagens, de jogos fora de casa, com pouco tempo de recuperação do estresse muscular causado durante uma partida de futebol”, explicou o médico do clube, Isac Lacerda.

Antes deles, o time já tinha sofrido baixas com o zagueiro Everton Sena, com o artilheiro do time na competição, Rafael Gava, e com o volante Auremir, também lesionados, mas já recuperados. Por suspensão com cartões, vermelho ou amarelo, Chamusca já precisou abrir mão do goleiro João Carlos, do lateral-direito Hayner e do zagueiro Helder Maciel.

Para suprir a necessidade, a diretoria do Dourado faz contratações no meio da temporada.. Chegaram o volante Jean Patrick, que já reestreou, e nesta semana o lateral-esquerdo Lucas Hernandes, vindo do Atlético Mineiro, e o zagueiro Luiz Gustavo, vindo do Goiás, foram anunciados e integrados ao elenco de Chamusca, que ressalta a confiança no grupo que tem para trabalhar.

“Estamos vivendo um ano atípico. Os atletas passaram quase quatro meses parados, houve o retorno da competição, calendário apertado, muitas viagens. É natural que aconteçam as lesões, mas o mais importante é confiar e passar confiança àqueles atletas que estão no grupo, por mérito, e que terão oportunidades. Não adianta lamentarmos, todos os atletas são importantes”, destacou.

 

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