O Vasco frustrou a torcida que compareceu ao Estádio de São Januário, na noite deste sábado, para prestigiar a estreia da equipe no Campeonato Carioca. O time cruz-maltino não passou de um empate por 1 a 1 com o Boavista. E para piorar a situação, o volante Felipe Bastos desperdiçou, no segundo tempo, uma penalidade máxima que poderia ter dado a vitória ao time da casa.
Ainda sem seus principais reforços, o Vasco começou com desenvoltura, mas caiu de produção no segundo tempo e acabou permitindo que o Boavista chegasse ao empate. A torcida manifestou sua decepção com a má exibição da equipe e vaiou demoradamente o time, quando o árbitro encerrou a partida.
Na próxima rodada, o Vasco vai ao Moarcyzão encarar o Macaé. O Boavista receberá o Madureira em Bacaxá.
A partida começou movimentada, com as duas equipes atuando de forma ofensiva. Aos cinco minutos, o Vasco chegou com perigo. Abuda fez bom lançamento para Wiliam Barbio que chutou para boa defesa de Getúlio Vargas.
Aos 11 minutos, o Vasco marcou. Marlon arrancou pela esquerda e cruzou para Reginaldo bater sem chances para o goleiro do Boavista.
Em desvantagem no marcador, o time de Saquarema partiu para tentar o empate. Aos 14 minutos, Jéferson bateu escanteio, Rômulo cabeceou e Diogo Silva fez grande defesa. O goleiro cruzmaltino voltou a aparecer com destaque no minuto seguinte, em conclusão de Jéferson.
O Boavista seguiu pressionando e, aos 17 minutos, foi a vez de Gilcimar arriscar e forçar Diogo Silva a se empenhar novamente.
Depois da parada técnica, os dois times voltaram com mais lentidão e errando muitos passes, o que tornou a partida monótona, provocando as primeiras vaias dos torcedores. Para tornar mais ofensivo o esquema do Boavista, o técnico Américo Faria trocou o volante Thiaguinho pelo atacante Cascata.
E o Boavista quase chegou ao empate, aos 38 minutos, quando Romarinho cruzou da esquerda e Gilcimar desviou, mas Diogo Silva conseguiu fazer a defesa. No minuto seguinte, Cascata fez ótimo passe para Barrach que bateu com grande perigo.
Nos minutos finais da primeira etapa, a equipe comandada por Adilson Batista parecia mais preocupada com a manutenção do resultado do que criar jogadas ofensivas, permitindo que o adversário sempre tomasse a iniciativa de ataque.
E o Vasco criou o primeiro momento de perigo no segundo tempo. Marlon investiu pelo lado esquerdo e cruzou para a entrada de Wilian Barbio que chegou atrasado. O time da casa tocava a bola com tranquilidade e não permitia que o Boavista encontrasse espaços na sua defesa.
Aos 11 minutos, o zagueiro Rodrigo cobrou falta e obrigou Getúlio Vargas a praticar uma grande defesa.
Mesmo sem jogar bem, o Boavista marcou o gol de empate aos 16 minutos. O atacante Cascata recebeu na intermediária, se aproximou da grande área e bateu no canto direito de Diogo Silva.
Insatisfeito com o rendimento da equipe, o técnico Adilson Batista decidiu atender aos gritos da torcida e colocou o meia colombiano Montoya no lugar do atacante Wiliam Barbio.
Aos 25 minutos, quase que o time cruz-maltino desempata. Montoya cobrou falta e Thales desviou de cabeça. A bola raspou na trave e saiu, quando Getúlio Vargas já estava batido.
Aos 32 minutos, Guiñazu lançou Edmilson que foi desarmado, mas a bola acabou com Montoya que driblou o goleiro do Boavista, mas acabou derrubado por Romarinho. O árbitro marcou pênalti, mas a alegria da torcida vascaína durou pouco. Felipe Bastos cobrou mal e Getúlio Vargas fez a defesa. Depois do pênalti desperdiçado, Felipe Bastos passou a ser vaiado pela torcida cada vez que tocava na bola.
Nos minutos finais, de forma desordenada, o Vasco partiu para tentar a marcação do segundo gol, mas a defesa do Boavista soube segurar o resultado.