No Palmeiras, as eleições presidenciais do dia 29 se tornam assunto cada vez mais frequente, e Dorival Júnior tenta se afastar dele. Independentemente da busca por reforços ou até a possível chegada de Rodrigo Caetano, gerente de futebol do Vasco, o técnico prefere não mudar o foco para evitar o rebaixamento na temporada do centenário do clube.
“Tem pessoas dentro do clube preocupadas com isso, trabalhando para que o ano que vem seja ainda melhor. Já trocamos ideias, algumas coisas, mas o nosso principal objetivo é dentro do campo, o crescimento e a melhora da equipe. Do contrário, estaremos amargando uma situação muito desconfortável. Não é o que queremos”, disse o técnico.
Em meio às especulações, também se fala de Diego Cavalieri, goleiro do Fluminense que foi formado no Verdão e está nos planos tanto do presidente Paulo Nobre, que disputa a reeleição, quanto do grupo opositor, chefiado por Wlademir Pescarmona. O mesmo acontece em relação a Rodrigo Caetano.
Dorival trabalhou com ambos, mas evita comentários. “É difícil falar alguma coisa. Fugir um pouco do campo é muito complicado. Prefiro deixar esses assuntos à parte. Minha preocupação é o Bahia no domingo, nada além disso. Não posso abrir muito a situação porque meu foco está justamente em campo.”
O técnico esquiva-se, principalmente, em relação a Rodrigo Caetano. Mas elogia o dirigente com quem trabalhou em Vasco e Fluminense. “É o nome de um grande profissional e uma eleição próxima. Tenho que respeitar tudo sem antecipar nada, até porque nem sei de nada também. Apenas falo que é um grande profissional e que, com ele, com certeza qualquer grande clube estará muito bem servido”, afirmou.
O discurso cauteloso é usado também para evitar problemas com José Carlos Brunoro, criticado diretor executivo do Palmeiras. Além disso, o Verdão não vence há três jogos e, a sete rodadas do final do Brasileiro, está a três pontos da zona de rebaixamento. Às 20 horas (de Brasília) deste domingo, enfrenta o Bahia, penúltimo colocado, em Salvador.