Apelidado de ‘Chicote” da Fronteira, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense está de volta ao cenário do futebol profissional de Mato Grosso. Um movimento criado pelos vereadores Jânio Calisto (PMDB) e Maninho de Barros (PSD), o clube está confirmado como um dos times que vão disputar o Campeonato Estadual da Segunda Divisão deste ano.
Para comandar o projeto de volta à Primeira Divisão do próximo ano, a diretoria tricolor, que se reúne na sexta-feira para definir estratégia de trabalho, confirmou o nome do técnico Éder Taques, que entregou o comando técnico do Mato Grosso há 15 dias por não aceitar interferência do presidente do clube Ezequiel Rosa Gomes.
Diante da confirmação da volta do Tricolor várzea-grandense, é possível que a Segundona deste ano tenha dois Operário na competição. É que o Operário Futebol Clube, clube-empresa presidido pelo carioca Sebastião Viana, já iniciou o trabalho visando também o torneio de acesso.
Adquirido há dois anos pelo empresário do Rio de Janeiro, o Operário não é reconhecido pelo movimento pró ‘Chicote” como verdadeiro representante de Várzea Grande. Inclusive, o CT do Carrapicho deve virar objeto de disputa entre os dirigentes das equipes. “O Operário turista (do Rio de Janeiro, de Poconé e de Cuiabá) não é reconhecido pela torcida operariana. Várzea Grande só conhece o Operário, o Chicote da Fronteira”, destaca o vereador Jânio Calisto.
No encontro marcado para sexta-feira será definido a nova diretoria do Operário Várzea-grandense. O clube está prestes a fechar uma parceria com um empresário de futebol de São Paulo, que detém passes de vários jogadores, alguns deles já atuando no Mato-grossense.