quarta-feira, 11/dezembro/2024
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Dois anos antes dos Jogos, Rio corre contra o tempo para entregar obras

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O look  dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, destinado a ‘vestir’ as arenas, já foi lançado. Falta, agora, efetivamente terminar todos os locais de competição. A dois anos da cerimônia de abertura, a organização corre contra o tempo para finalizar as obras dentro do prazo.

Nesta terça-feira, em uma comitiva formada por jornalistas brasileiros e estrangeiros, conduzida por integrantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, a reportagem da Gazeta Esportiva percorreu alguns do locais de competição no Rio de Janeiro.

De acordo com números apresentados pelo Comitê Organizador, 55% das instalações esportivas estão prontas e todos os projetos de infraestrutura já entraram em curso. O orçamento total, segundo o prefeito Eduardo Paes, é de R$ 37,6 bilhões (57% em recursos privados).

Com 728 dias para concluir a preparação, as autoridades envolvidas na organização procuram transmitir confiança. Joaquim Monteiro, presidente da Empresa Olímpica Municipal, órgão da prefeitura responsável por coordenar a execução dos projetos ligados aos Jogos, discursou de forma entusiasmada diante da mídia.

“Estamos usando as Olimpíadas para transformar a cidade, trazendo à realidade muitos projetos que anteriormente estavam no papel. Fico feliz por dizer que o Rio de Janeiro está respeitando o cronograma e dentro do orçamento”, declarou o executivo.

No total, os Jogos Olímpicos terão 42 esportes e 37 locais de competição, incluindo os estádios de futebol localizados em São Paulo, Brasília, Salvador e Belo Horizonte. São 29 instalações permanentes e oito temporárias, com 19 sedes já existentes e mais 10 novas.

A organização dividiu os 33 locais de competição no Rio de Janeiro em quatro regiões: Deodoro (9), Maracanã (5), Barra da Tijuca (14) e Copacabana (5). Os projetos do Complexo Esportivo de Deodoro foram os que mais contribuíram para o aumento na última edição da matriz de responsabilidade, valor de obras que não seriam feitas sem os Jogos, divulgada em 29 de julho.

A matriz, atualizada periodicamente por projetos com editais de licitação já lançados, está na casa dos R$ 6,5 bilhões (65% em recursos privados). O aumento de R$ 900 milhões em relação ao valor divulgado em janeiro foi majoritariamente causado pelos 11 projetos de construção e adequação de instalações esportivas destinadas a abrigar 11 esportes olímpicos em Deodoro.

Alguns locais de competição do Complexo precisarão de apenas alguns ajustes, como o Centro de Tiro Esportivo, visitado pela Gazeta Esportiva. Outros, porém, ainda não saíram do papel. A Arena de Deodoro, sede do basquete e da esgrima do pentatlo moderno, e o estádio para receber as provas de canoagem slalom são as principais preocupações.

A comitiva de jornalistas, escoltada por batedores da Guarda Municipal, também percorreu o Parque Olímpico, construído na região que anteriormente abrigava o Autódromo de Jacarepaguá. No local, palco de 15 modalidades, as obras ainda são incipientes – a construção mais adiantada é o prédio destinado a receber as emissoras que detêm os direitos de transmissão do evento.

O Centro Aquático Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-americanos de 2007, localizado nas dependências do Parque Olímpico, estuda a possibilidade de adotar uma cobertura provisória para as Olimpíadas. O local receberá as disputas de nado sincronizado e saltos ornamentais.

O velódromo, uma das obras mais polêmicas, orçada em R$ 118 milhões, também integra o Parque – a arena da modalidade construída por R$ 14 milhões para o Pan 2007 foi descartada. O Engenhão, inaugurado há sete anos, fechou por problemas na cobertura em março de 2013 e segue em reforma para abrigar o atletismo. Já as obras da Vila Olímpica estão adiantadas.

O cronograma do Comitê Organizador prevê o término de algumas obras apenas em janeiro de 2016, sete meses antes dos Jogos, mas o setor de infraestrutura promete fazer todos os esforços para concluí-las em 2015, deixando para o ano seguinte apenas as instalações de estruturas temporárias.

Até os Jogos, o Rio de Janeiro terá a chance de experimentar os locais de competição em 45 eventos-teste. Atualmente, 71% dos 52 projetos associados à organização e realização das Olimpíadas já atingiram maturidade suficiente para entrar na matriz de responsabilidade, que fatalmente aumentará em suas próximas edições.

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