A Situação do presidente da Federação Mato-grossense de Futebol Carlos Orione não é das melhores junto a alguns clubes do Estado. A pena imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva da FMF ao União, de Rondonópolis foi o estopim, a gota d”água. Carlos Orione está prestes a sofrer um golpe, um complô, articulado pelos seus principais opositores e mais novos desafetos. Pedro Jacir Bongiolo, presidente do União, estaria por trás de uma campanha para destronar o presidente da FMF. O empresário já cooptou apoio de outros dirigentes, tendo inclusive já “convencido” Wendel Rodrigues, do Operário.
“Ele tem apoio de autoridades para derrubar o homem (Orione)”, disse na noite de terça-feira, ao jornal A Gazeta o presidente do Operário, diante de vários membros de sua diretoria e torcedores do União, após atender a um telefonema de Bongiolo.
Wendel apimentou: “E tem mais: se ele sair, que nós vamos derrubá-lo, eu assumo. Ele mesmo já me disse que a única pessoa para quem entregaria o cargo seria eu”, afirmou o presidente do Operário.
Entre as autoridades citadas pelo grupo estão o deputado estadual Mauro Savi (PPS), que preside o Sorriso e o vice-presidente da FMF Helmute Lawish. Ontem, no entanto, Savi negou o movimento. Disse que não faz parte de nenhum complô.
“Não tenho nada; nem pra lá, nem pra cá”. Não é verdade que estou com esse objetivo. Não está acontecendo nada disso. Eu só acho que deveria oxigenar isso (FMF), colocar alguém que dê respaldo. Ele (Orione) está sentado nessa cadeira há 20 anos e não dá moralidade; aliás nós fizemos a imoralidade do futebol; colocamos jogadores depois do prazo de inscrição…”, justificou o deputado.
O suplente de deputado federal e presidente do Luverdense, Helmute Lawish, bem como o presidente do União, Pedro Jacir Bongiolo, não foram localizados para comentar o assunto.