Fundado em meados de 2012 para suceder o extinto Palmeiras do bairro do Porto, o Mato Grosso já está rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Mato-grossense de 2015. A queda ocorreu sem mesmo o time entrar em campo na rodada do meio de semana.
Com a vitória do Operário (CEOV) de 1 a 0 sobre o Sinop, o ‘Gavião’ do Cerrado desceu de divisão, já que com apenas um ponto somado em 18 disputados até agora não pode mais alcançar o Sinop, hoje quarto colocado com oito e o próprio ‘Chicote’ da Fronteira, terceiro com nove.
A campanha do time treinado por Geani de Freitas é tão pífia que ainda há dois jogos para fechar a primeira fase do torneio regional. No próximo domingo, em Lucas do Rio Verde, irá encarar o líder Luverdense e no dia 23, fechará a sua participação encarando o Operário Várzea-grandense.
O rebaixamento à segundona pegou o principal dirigente do clube, Ezequiel Rosa Gomes, de surpresa. “Realmente não esperávamos o rebaixamento. Apostamos na fórmula que deu certo ano passado, mantendo boa parte do elenco que levou a equipe à fase semifinal. Estou sendo sincero, não esperava essa campanha fraca”, lamentou o dirigente, fiel defensor da política pés no chão. Isto é, apostar em jogadores pratas da casa.
Com o descenso decretado, Ezequiel Rosa adiantou que o objetivo no momento é se despedir da melhor maneira da elite do futebol estadual. “Vamos cumprir os dois jogos restantes e procurar cair de pé”, disse, garantindo que o clube ficará o restante da temporada com as ‘portas fechadas’, ou seja, sem atividade.
Crítico ferrenho da gestão do presidente da FMF, Carlos Orione, Ezequiel garantiu de antemão a presença do Mato Grosso na segundona do próximo ano. Para ele, não há outro caminho a não ser brigar pelo acesso de volta à Primeira Divisão. “O restante da temporada vou cuidar da minha saúde. Preciso desse tempo para cuidar de mim. Ano que vem voltaremos para tentar o acesso de volta à Primeira Divisão”, assinalou Gomes, que já conseguiu dois acessos com o Palmeirinhas.