A relação entre a diretoria do Corinthians e o técnico Cristóvão Borges mostrou-se tranquila nesses primeiros 40 dias dele no comando da equipe, mas ainda precisa de alguns ajustes para ficar perfeita. Além da manutenção do elenco, o principal deles é a chegada de um novo atacante para a equipe, fato que, na avaliação do comandante, vai acontecer pelo menos até o final deste mês.
“Espero e vou ter (um novo centroavante)”, assegurou o treinador, explicando na sequência por que está tão confiante na possibilidade de ter um novo goleador para a disputa do segundo turno do Brasileiro e da Copa do Brasil. “Porque está acordado, se está acordado, está feito. Está acordado com a minha direção e vamos trazer”, comunicou.
Inicialmente, um nome que interessou aos diretores foi o do atacante Gustavo, do Criciúma, mas a pedida de R$ 12 milhões por 100% dos direitos econômicos do atleta afastou a direção do negócio. Na avaliação de quem tratou diretamente a negociação, os catarinenses topariam um acordo por R$ 10 milhões, mas o montante disponível para o Alvinegro no momento é de apenas R$ 6 milhões.
“Estamos trabalhando com isso, pesquisando para fazer uma contratação. Não temos grandes possibilidades econômicas, estamos pesquisando bem dentro daquilo que podemos investir. . Nós temos que garimpar, a gente tem que trabalhar, todos estamos trabalhando muito. Tofo mundo quer e precisa de um jogador dessa posição no Brasil. Quem tem mais possibilidades, aumenta o universo, quem não tem, aí precisa garimpar”, explicou Cristóvão.
A ideia é que o novo nome chegue durante agosto para poder ser inscrito na Copa do Brasil, competição na qual o Timão encara o Fluminense nas oitavas de final, além de aproveitar uma maior parte do Brasileiro. Diante do Atlético-PR, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena da Baixada, o Alvinegro faz o penúltimo jogo do primeiro turno já.
No momento, como a janela de transferências para reforços vindos do exterior fechada, as únicas possibilidades de reforço são atletas da Série A que ainda não completaram sete jogos por seus times ou jogadores das divisões inferiores do futebol nacional. Na avaliação do treinador, porém, o mais provável é que esse nome saia da Série B.
“As duas coisas são dificeis. Da Série A que não jogou sete vezes é um universo bem pequeno. Mas estamos de olho. A Série B é um universo maior. Você tem que pesar muitos aspectos para trazer um jogador. Aí é vir para cá, vestir essa camisa e ter que jogar. Tem uma hora que você tem que apostar”.